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27/12/2023 às 15h22min - Atualizada em 27/12/2023 às 15h22min

Parto humanizado: o que uma gestante precisa saber sobre o assunto?

A assistência e os cuidados focados em respeitar as vontades da gestante podem proporcionar grandes benefícios para a saúde do bebê e da mãe

Assessoria de imprensa
iStock
Hoje em dia, muito se fala sobre questões que infelizmente ainda são uma realidade dentro do meio médico, como a violência obstétrica. A falta de consideração e empatia por gestantes é um assunto que revisitou certas necessidades e mudanças no cenário, criando o que chamamos de parto humanizado.

O parto humanizado não se trata de uma técnica específica, mas, sim, de uma abordagem que enquadra todo o período de gestação. Nele, a mulher é a protagonista, podendo escolher cada detalhe de como deseja que o seu parto seja realizado. O papel dos médicos e todos os profissionais de saúde envolvidos é respeitar os desejos da gestante, ao mesmo tempo que garante que tudo se desenrole da melhor forma.

Uma mulher que deseja ter um parto humanizado precisa planejar esse processo desde os primeiros meses de gravidez. Para isso, existe um documento chamado plano de parto, em que a gestante deve especificar em detalhes como ela espera que os profissionais conduzam seu acompanhamento e o parto em si. Aqui, ela tem o direito de exigir um procedimento natural, cesárea e diversos outros fatores.

Isso não significa que é proibido realizar intervenções médicas. A garantia do plano de parto é que o desejo da gestante será respeitado, mas, em alguns casos, pode ser que nem tudo saia como o esperado. Medidas como intervenções e aplicação de anestesia podem ser adotadas de última hora, caso a mulher ou o bebê estejam em risco e a mãe tenha autorizado previamente.

O parto humanizado também visa uma equipe mais completa no procedimento, incluindo doulas, enfermeiras obstetras e fisioterapeutas, em alguns casos. Cada profissional tem uma finalidade nesse processo, e, dessa forma, a operação não é centrada exclusivamente no médico responsável. Antigamente, muitos casos de violência obstétrica partiam desse protagonismo dos cirurgiões.

Para garantir que o parto seja humanizado e respeitoso, a gestante deve fazer uma boa pesquisa previamente, buscando por hospitais, profissionais e gestão hospitalar como um todo. Muitos espaços de medicina defendem o conceito e o adotam em sua operação de forma generalizada, então é importante realizar o acompanhamento no local escolhido desde cedo.

Dessa forma, é possível garantir que tanto a mãe quanto o bebê passem por todo esse processo com mais tranquilidade e saúde, evitando possíveis traumas e sequelas decorrentes de partos violentos.
 
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