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21/12/2023 às 17h33min - Atualizada em 21/12/2023 às 18h30min

Conta de luz do brasileiro deve ter reajuste médio de 4,8% em 2024, aponta estudo da Thymos Energia

Aumento da fatura será menor se comparado aos dois últimos anos, quando as atualizações médias foram 10,85% (2023) e 12,96% (2022); valores dependem de cada área de concessão

Alice Bettencourt
Divulgação
A Thymos Energia, uma das maiores consultorias de negócios do País especializada no setor de energia, estima reajuste de 4,8%, em média, nos valores das tarifas de energia elétrica para 2024 em todo o país. Será um acréscimo menor que nos anos anteriores, trazendo certo alívio para os consumidores. As taxas médias aplicadas em 2023 e 2022 foram respectivamente, 10,85% e 12,96%.

São diversos fatores que impactam a atualização das novas tarifas, entre eles, custos operacionais, de contratação, transporte dessa eletricidade e encargos que incidem de diferentes formas em cada região. Segundo a Thymos Energia, a atualização dos índices médios de 2024 no Brasil e que ficarão abaixo de anos anteriores é consequência, sobretudo, dos valores muito baixos do Preço da Liquidação das Diferenças (PLD) ao longo de 2023, que permaneceram durante quase todo ano no piso mínimo estabelecido. O custo da energia no mercado de curto prazo impacta também os valores de médio e longo prazo.

“Além disso, a hidrologia favorável e o bom desempenho das renováveis fez com que a energia em 2023 fosse abundante. As usinas utilizadas como reservas do sistema, mais custosas, praticamente não foram acionadas em 2023, evitando essa oneração nas tarifas do ano que vem”, explica Ana Paula Ferme, head de Utilities e Regulação Econômica na Thymos Energia.

Apesar do alívio, há acréscimo

Embora existam aspectos que desoneram as tarifas, há outros que pesam e fazem com que o reajuste, ainda que menor, seja para cima. Entre eles, está o aumento do orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2024, que de acordo com a proposta da Aneel em consulta pública, deve crescer para R$ 37,2 bilhões em 2024, ante a R$ 34,9 bilhões em 2023. Outro componente que eleva as tarifas de energia em 2024 é a Conta Covid. Foram emprestados cerca de R$ 15 bilhões para socorrer as empresas de energia durante a pandemia, nos anos 2020 e 2021. O governo diluiu o montante desse empréstimo para que o impacto em 2022 e 2023 não fosse muito expressivo e se dividisse em parcelas na fatura de luz até o ano de 2025.
O valor de 4,8% é uma média nacional e o reajuste é aplicado conforme regras/normas das concessionárias que atuam no Brasil. O levantamento da Thymos Energia aponta que a conta de luz na região Sul deve ter os aumentos mais elevados, em torno de 7,6%. No Norte, a média será de 6,7%. As regiões Sudeste e Centro-Oeste vão ter elevação do custo da fatura de, em média, 4,7%. O menor índice será aplicado em localidades do Nordeste, com previsão de 1,95% de aumento. A diferença entre os valores acontece pelos custos de transmissão e distribuição de energia, diferentes a depender do subsistema, por diferenças de mercados e presença ou não de contratos com usinas cotistas.

Sobre a Thymos Energia

A Thymos Energia é uma consultoria de negócios especialista no setor de energia. Com a missão de transformar o complexo em simples, apoia o mercado com conhecimento e visão estratégica, sustentando as melhores decisões e investimentos em um setor chave para o desenvolvimento do país. Desde 2013, oferece soluções de ponta a ponta para toda a cadeia - geração, transmissão, distribuição, comercialização e consumo, apoiando a gestão e a eficiência das empresas com serviços que cobrem todas as demandas do mercado.
 

 

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