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14/11/2023 às 12h33min - Atualizada em 14/11/2023 às 12h33min

Governo lança licitação para construir ponte entre Brasil e Bolívia, a terceira maior produtora mundial de cocaína

Esta iniciativa é um dos destaques do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo, que planeja investir R$ 240 bilhões em obras até 2026

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
O governo federal lançou um edital para a construção de uma ponte que ligará as cidades fronteiriças de Guajará-Mirim, em Rondônia, e Guayaremerín, na Bolívia, a terceira maior produtora mundial de cocaína, na manhã desta terça-feira (14). A iniciativa, aprovada pela comissão binacional dos países vizinhos, alega ter como objetivo fortalecer o desenvolvimento socioeconômico das regiões, especialmente nas áreas fronteiriças.
O país andino é o terceiro maior produtor mundial de cocaína e o território brasileiro se constitui como uma das principais rotas de trânsito para as drogas enviadas à Europa, bem como, é considerado o principal mercado consumidor para a cocaína boliviana. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), na fronteira, tem trabalho constante: a rodovia é a maior passagem de drogas entre os países.

Com uma extensão de 1,22 quilômetro, a ponte proposta será acompanhada pela instalação de um complexo de fronteira abrangendo 9,2 metros², além de 3,7 quilômetros de pistas de acesso. O lançamento do edital ocorreu na sede do Ministério dos Transportes, contando com a presença do governador de Rondônia, Marcos Rocha. Representantes da Embaixada da Bolívia no Brasil e do Brasil em La Paz participaram por meio de videoconferência.

Esta iniciativa faz parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo, que planeja investir R$ 240 bilhões em obras até 2026, mesmo que acentue o perigo do tráfico de drogas. Os recursos supostamente serão alocados em sete eixos estratégicos: transporte; água para todos; defesa; inclusão digital; conectividade; transição e segurança energética; e infraestruturas urbana e social.

A carteira de projetos contemplará aproximadamente 2.000 obras, financiadas tanto pelo Orçamento da União quanto por recursos provenientes de concessões e parcerias público-privadas. Na segunda-feira (13), a Casa Civil deu início à análise dos projetos enviados pelos governos estaduais e municipais, visando aprovar os recursos destinados à primeira etapa da iniciativa.

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