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13/10/2023 às 13h47min - Atualizada em 13/10/2023 às 13h47min

Primeiro-ministro de Israel compartilha imagens de bebês mortos pelo Hamas

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
Já são mais de 1.700 mortos. O saldo de mortes entre os israelenses já ultrapassa a marca dos 900, com mais de 2.400 pessoas feridas em decorrência dos conflitos. Enquanto isso, na Faixa de Gaza, onde os ataques aéreos israelenses continuam a atingir o enclave bloqueado, o número de palestinos mortos chega a 830, com 4.250 pessoas feridas

O gabinete do líder israelense, Benjamin Netanyahu, utilizou sua conta oficial nas redes sociais para divulgar uma série de imagens chocantes: três fotografias de bebês, dois deles apresentando graves sinais de carbonização, foram postadas, revelando a terrível realidade dos ataques do grupo terrorista Hamas em Israel. A publicação foi feita na tarde da quinta-feira (12).

As perturbadoras imagens não se limitaram apenas a circularem online. Durante uma reunião crucial com o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que atualmente se encontra em solo israelense, e os ministros da Defesa de nações aliadas da Otan, o Primeiro-Ministro Netanyahu fez questão de compartilhar essas e outras fotografias, com o objetivo de sensibilizar a comunidade internacional sobre a gravidade da situação.

“É simplesmente depravação da pior maneira imaginável”, disse Blinken, após a reunião. "As imagens valem mais que mil palavras. Essas imagens podem valer um milhão."
 O post diz: "Aqui estão algumas das fotos que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu mostrou ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. Aviso: Estas são fotos horríveis de bebês assassinados e queimados pelos monstros do Hamas", diz a postagem. "O Hamas é desumano. Hamas é ISIS [Estado Islâmico]."

Além disso, o perfil oficial de Netanyahu também publicou outra cena: uma pequena cama absolutamente pintada de sangue e a parede do quarto destruída por tiros. Na publicação está escrito: "Hamas é pior que o ISIS".









Entenda

Hamas (حماس) é uma sigla que significa "Harakat al-Muqawama al-Islamiyya" (حركة المقاومة الاسلامية), que se traduz para "Movimento de Resistência Islâmica" em inglês. É uma organização política e militar palestina fundada em 1987 durante a Primeira Intifada, um levante palestino contra o domínio israelense nos territórios ocupados.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o país está em guerra após o ataque sangrento surpresa do Hamas contra o país. “Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra. (...) O inimigo pagará um preço sem precedentes”, disse o político em vídeo publicado nas suas redes sociais. 

Neste domingo (8), o gabinete de segurança de Israel declarou oficialmente o estado de guerra, de acordo com a assessoria de imprensa do governo.

Os números da violência são alarmantes para poucos dias. De acordo com informações do jornal Haaretz, já são mais de 1.700 mortos. Nesta terça-feira (10), o saldo de mortes entre os israelenses já ultrapassa a marca dos 900, com mais de 2.400 pessoas feridas em decorrência dos conflitos. Enquanto isso, na Faixa de Gaza, onde os ataques aéreos israelenses continuam a atingir o enclave bloqueado, o número de palestinos mortos chega a 830, com 4.250 pessoas feridas.

Diversos estrangeiros já foram brutalmente assassinados, como o caso do festival de música eletrônica que foi atacado. Diversos turistas foram feitos de reféns. Vídeos circulam na internet, onde os palestinos realizam atrocidades, carregam os corpos de suas vítimas estrangeiras e Israelenses nuas e mutiladas.

"O ataque do Hamas foi incessante e, até o momento, foram milhares de mísseis disparados contra os civis israelenses e que continuam a cair enquanto escrevo. Ao mesmo tempo que as famílias tentavam se proteger dos mísseis, terroristas invadiram por terra, pegaram veículos já preparados, dominaram uma pequena base do exército em Reim e prosseguiram pelas cidades, executando civis que tentavam fugir ou se defender.

"Se Israel reagir de modo fraco, isto é, se Israel não eliminar o Hamas, o Hamas fortalecerá de modo muito significativo seu discurso e cantará vitória. Provavelmente, Ben Gvir irá derrubar a atual coalizão. Se Israel derrubar o Hamas, certamente parte de seus líderes e membros usará do dinheiro iraniano para se esconder e se juntar a Jihad Islâmica que possui ideologia similar e igualmente patrocínio do Irã",
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