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09/10/2023 às 15h22min - Atualizada em 09/10/2023 às 15h22min

Médico brasileiro recebe prêmio Global Impact Award, no Canadá, em reconhecimento a um trabalho que beneficiou inúmeras comunidades mundialmente

Assessoria de imprensa, Rodrigo Duarte
Dr João Vicente Vítola - Foto Acervo Quanta

O cardiologista brasileiro Dr. João Vicente Vítola atuou em um acordo de cooperação científica estreitando os laços entre a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Sociedade Americana de Cardiologia Nuclear (ASNC) para levar educação médica a diversos países, impactando inúmeras comunidades de baixa e média renda no mundo. Fazem parte da AIEA um total de 177 países e a cooperação científica com a ASNC permitiu que essas duas entidades em conjunto levassem informações importantes para todos eles sobre o diagnóstico das doenças cardiovasculares que são a principal causa de morte no mundo. Estas ações estão alinhadas com as metas da ONU de redução de mortalidade cardiovascular mundialmente.

 

Dr. João Vicente Vítola fomentou esse projeto e recebeu uma premiação internacional pela iniciativa durante o congresso ASNC2023 Scientific Session and Exhibition, realizado entre 29 de setembro e 1º de outubro, em Toronto, no Canadá.

 

Na ocasião, ele foi premiado com a medalha de ouro do "Global Impact Award" em função dos resultados positivos das ações implementadas. Durante a premiação, Dr. Vítola recebeu múltiplas manifestações de reconhecimento pelo trabalho realizado ao longo de quase duas décadas e fez diversos agradecimentos, em especial aos líderes da ASNC, citado por ele como pilar científico da Cardiologia Nuclear mundialmente. "Minha missão internacionalmente era espalhar a palavra e o bom trabalho de muitos de vocês, cientistas responsáveis pelas diretrizes e protocolos", declarou.



Foto: Acervo Quanta

 

 Impacto na educação de médicos cardiologistas e nucleares pelo mundo

A iniciativa teve início em 2008. Como diretor de relações internacionais da ASNC, Dr. Vítola promoveu uma reunião em Washington com um representante da AIEA, com sede em Viena, para selar o acordo de cooperação científica que aproximou as duas entidades.

 

Por meio do acordo, foram disponibilizados médicos para missões consultivas e cursos, distribuídos materiais educativos para os profissionais de saúde, entre outras ações. "A ASNC forneceu consultores para missões e foi a principal fonte de diretrizes científicas, protocolos, múltiplas aulas,  apresentações de forma presencial ou online.A  AIEA concedeu acesso a médicos e instituições de saúde nos países membros , e organizou treinamentos e missões de cunho científico tanto em Viena quanto nos países membros através de cursos regionais e pesquisas com cooperação científica", explica o médico.

 

Entre os destaques possibilitados pelo acordo, Dr. Vítola cita que acadêmicos e cientistas da ASNC tornaram-se "experts" da AIEA e participaram de missões como consultores em vários países de todos os continentes.  "Esses consultores fizeram recomendações a AIEA baseadas em suas análises das necessidades locais. Como resultado foram implementadas estratégias de melhorias que envolveram desde doação de equipamentos para alguns países (por vezes o primeiro com tecnologia de medicina nuclear daquele pais), implementações de protocolos e orientações in loco para melhoria técnica entre outras orientações de cunho científico para melhoria da prática médica", relata.

 

O trabalho de cooperação possibilitou aprimorar o conhecimento de profissionais de saúde em países em desenvolvimento no uso de técnicas nucleares para diagnosticar e avaliar a extensão de doenças cardiovasculares. O somatório de esforços proporcionou a difusão de informações, orientações e tratamento de doenças do coração, impactando a educação de médicos cardiologistas e nucleares e traduzindo-se em ganho social na saúde de mais de uma centena de países.

 

O Brasil também está entre os 177 países membros da AIEA, reconhecido mundialmente por seu elevado nível de produção científica na área de medicina nuclear. "O Brasil é um parceiro historicamente importante tanto da AIEA quanto da ASNC e com frequência recebe médicos de outros países que vêm aqui para treinamento. Há acordos de cooperação técnica entre o Brasil e a AIEA que envolvem vários setores do uso pacífico da energia atômica", comenta.

 

Dr. João Vicente Vítola é um dos fundadores da Quanta Diagnóstico por Imagem, clínica de Curitiba que atua em cooperação com grandes instituições nacionais e internacionais, em pesquisas para o desenvolvimento da medicina nuclear voltada ao diagnóstico de câncer e de doenças cardíacas. Por seu comprometimento com a inovação e a conexão com novas tecnologias, a Quanta é integrante do Vale do Pinhão, ecossistema de inovação da Prefeitura de Curitiba, através da Agência Curitiba de Desenvolvimento.


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