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04/10/2023 às 14h18min - Atualizada em 04/10/2023 às 14h18min

Novo medicamento simula efeitos de exercícios e causa perda de peso em cobaias

Durante os testes, os camundongos emagreceram e tiveram um aprimoramento na atividade muscular

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Foto: UNIVERSIDADE DA FLÓRIDA
O sonho de muita gente é perder peso e ganhar músculos sem fazer esforço. Agora, um novo medicamento testado em camundongos tem o potencial de transformar esse desejo em realidade. Um estudo sobre a nova droga, assinado por pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, foi publicado no periódico Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics.

“Miméticos do exercício”
Segundo os pesquisadores, o novo medicamento levou ratos obesos a perder peso ao convencer os músculos do corpo de que estão se exercitando mais do que realmente estão, estimulando o seu metabolismo. A droga também aumentou a resistência dos animais, ajudando-os a correr quase 50% mais longe do que conseguiam antes. O produto pertence a uma classe conhecida como “miméticos do exercício”, que proporciona alguns dos benefícios de se exercitar sem aumentar a atividade física.

Foto:  UNIVERSIDADE DA FLÓRIDA

O medicamento, chamado SLU-PP-332, não afeta o apetite nem a ingestão de alimentos. A droga também não faz com que os camundongos se exercitem mais: em vez disso, ela estimula uma via metabólica natural que normalmente responde ao exercício. O medicamento faz o corpo agir como se estivesse treinando para uma maratona, levando ao aumento do gasto energético e ao metabolismo mais rápido da gordura no corpo.

“Este composto basicamente diz ao músculo esquelético para fazer as mesmas mudanças que você vê durante o treinamento de resistência”, disse Thomas Burris, líder do estudo “Quando você trata ratos com a droga, você pode ver que todo o metabolismo do seu corpo passa a utilizar ácidos graxos, o que é muito semelhante ao que as pessoas utilizam quando estão em jejum ou se exercitando. E os animais começam a perder peso”, acrescentou. O novo tratamento está nos estágios iniciais de desenvolvimento, mas poderá um dia ser testado em pessoas para tratar doenças como obesidade, diabetes e perda muscular relacionada à idade. 

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