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06/09/2023 às 12h06min - Atualizada em 06/09/2023 às 12h06min

Lula revoga programa de combate à exploração sexual criado por Damares

O governo de Lula, para roubar a ideia e tapar o buraco, lançou o programa "Cidadania Marajó" como substituto do "Abrace Marajó"

Assessoria de imprensa
Imagem/Divulgação
O presidente empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a revogação do programa "Abrace Marajó", uma iniciativa que havia sido criada durante a gestão da ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos-DF), no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A revogação aconteceu na terça-feira (5).

O programa, que tinha como objetivo combater a exploração sexual de crianças no arquipélago de Marajó, no Pará, tornou-se alvo de denúncias segundo informações do governo. A gestão petista alega que a política foi utilizada para a "exploração de recursos naturais e para atender a interesses estrangeiros", sem proporcionar benefícios ou envolvimento social da população local. 
O governo de Lula, para roubar a ideia e tapar o buraco, lançou o programa "Cidadania Marajó" como substituto do "Abrace Marajó". Segundo eles, esta "nova" iniciativa, lançada em 18 de maio pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, tem como objetivo enfrentar a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescentes no arquipélago de Marajó (PA).

Lançado durante o governo de Jair Bolsonaro, o "Abrace Marajó", de Damares, foi rechaçado desde o início. Em 2020, a então ministra Damares Alves sempre declarou que estava em busca de soluções para denúncias envolvendo mutilação e tráfico de crianças para fins de exploração sexual.

Durante uma cerimônia protestante realizada em Goiânia (GO) no mesmo ano, Damares fez alegações chocantes, afirmando que as crianças eram traficadas e tinham seus dentes "arrancados para evitar mordidas durante o ato sexual oral". Essas declarações causaram grande comoção na opinião pública, levando autoridades a exigirem explicações. A senadora chegou a apresentar documentos apresentados ao Estadão para confirmar a veracidade das denúncias.

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