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30/06/2023 às 16h12min - Atualizada em 30/06/2023 às 16h12min

Ex-namorada diz que pedófilo mantinha quartos de apartamentos trancados: “Estou enojada”

Synara Silva, 22 anos, recebeu uma série de ameaças após ter tido o nome e a imagem vinculados, de forma equivocada, ao ex-namorado pedófilo

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
Synara da Silva Ávila, 22 anos, contou detalhes de como era o relacionamento amoroso com Daniel Moraes Bittar, 42 anos, homem preso suspeito de raptar, estuprar e manter como refém uma menina de 12 anos, na Asa Norte. O casal ficou junto por cerca de três meses e, ao longo desse período, a jovem nunca imaginou o perigo que corria ao lado dele.

A estudante definiu o antigo relacionamento com Daniel como “estranho”. Segundo ela, nos meses em que estiveram juntos, os dois se viram em poucas ocasiões e, normalmente, encontravam-se para frequentar restaurantes e bares; a última vez em que eles estiveram juntos havia sido mais de uma semana antes da prisão do criminoso.

Nas duas oportunidades em que esteve no apartamento do servidor público, Synara relata que não identificou qualquer item que pudesse levantar suspeitas de que o homem armazenava materiais de pedofilia.
“O pessoal fica me perguntando como eu era namorada e não sabia do material que ele guardava em casa. Eu realmente não vi, eu não tinha acesso aos quartos do apartamento dele. Ele mantinha todos trancados. Eu estou enojada”, detalha.

Na apartamento do abusador, na 411 Norte, a polícia encontrou uma garrafa de clorofórmio; duas máquinas de choque; uma fita geralmente usada para amarrar pessoas; medicamentos; objetos sexuais, como vibradores; uma câmera fotográfica; cartões de memória; uma mala; DVDs; e revistas de conteúdo pornográfico.

No tempo que passou com a vítima, Daniel chegou a dizer que faria dela uma “escrava sexual”. Ele também teria filmado a criança de 12 anos acariciando os órgãos genitais dele.

Bastante abalada, a jovem espera ter o nome desvinculado da história, para seguir adiante com a vida. “Eu não tenho culpa, e estou sendo gravemente ameaçada. Ele era uma pessoa com quem eu eu convivia e tinha saído poucos dias antes [do crime]. Poderia ser eu no lugar daquela menina. Penso que foi livramento, porque ele poderia ter feito o mesmo comigo”, ressalta Synara.

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