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30/06/2023 às 15h27min - Atualizada em 30/06/2023 às 15h27min

“Hoje levei uma facada nas costas”, diz Bolsonaro após ficar inelegível pelo TSE

Ex-presidente falou pela primeira vez com a imprensa, em Belo Horizonte, após decisão

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que levou “uma facada nas costas” após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível por oito anos.

“Há pouco tempo tentaram me matar em Juiz de Fora, levei uma facada na barriga. Hoje levei uma facada nas costas com a inelegibilidade.”

Falando à imprensa, em Belo Horizonte (MG), na tarde desta sexta-feira (30), Bolsonaro disse que acredita que tenha sido “a primeira condenação por abuso e poder político”. “Um crime sem corrupção”, ironizou.

“Isso é crime? Abuso de poder político? Por defender algo que eu sempre defendi quando parlamentar [o voto impresso]?”

Bolsonaro disse que agora Lula “vai entrar em campo para ganhar por quase W.O. em 2023″‘. “Mas isso e democracia”, concluiu.

O ex-presidente falou que “não é o fim da direita no Brasil. Antes de mim ela existia, mas não tinha forma”. “Não vamos desistir do Brasil.”

Bolsonaro também falou sobre ter sido julgado sobre o 8 de janeiro e questionou qual teria sido a sua participação nos atos.
“Dia (30 de dezembro) eu saí do Brasil e infelizmente aconteceu o 8 de janeiro. Quem fala em golpe não sabe o que é golpe Com todo respeito, é um analfabeto político. Ninguém vai dar golpe com senhorzinhos e senhorinhas com bandeira do Brasil”, disse.

“Lamentamos a depredação do patrimônio público ocorrido. E as pessoas que fizeram isso tem que arcar as suas responsabilidades.”

Antes do julgamento, em entrevista à Itatiaia, Bolsonaro (PL) havia dito que “o recurso vai para o Supremo Tribunal Federal (STF)” caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formasse maioria para torná-lo inelegível por oito anos.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria para condenar Bolsonaro e deixá-lo inelegível pelo prazo de oito anos. O voto decisivo foi dado pela ministra Cármen Lúcia.

O placar final ficou em 5 a 2 pela condenação. Confirmada a condenação e a inelegibilidade, Bolsonaro ficará fora das eleições até 2030.

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