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06/05/2023 às 19h18min - Atualizada em 06/05/2023 às 19h18min

Médicos da Santa Casa de Araçatuba retomam atendimentos após paralisação

Cerca de 50 médicos terceirizados que atuam no hospital haviam iniciado a greve. Eles alegam que estavam sem receber salário desde janeiro deste ano.

Assessoria de imprensa
Médicos da Santa Casa de Araçatuba retomam atendimentos após paralisação — Foto: Alex Tristante
Após acordo firmado durante reunião realizada nesta sexta-feira (5), em Araçatuba (SP), o Secretário de Saúde do Estado Eleuses Paiva informou que a greve dos médicos da Santa Casa da cidade está encerrada.

O secretário visitou o município após cerca de 50 médicos terceirizados que atuam no hospital de Araçatuba iniciarem uma paralisação. Os profissionais alegam que estão sem receber salário desde janeiro deste ano.
“Com esforços conjuntos do Estado, da Prefeitura e dos provedores da Santa Casa, chegamos a um acordo. Neste sábado, os médicos retomam os atendimentos, com a rotina normalizada já na próxima segunda. A greve está encerrada”, afirmou o secretário.
O motivo do fim da greve é porque a prefeitura vai liberar um repasse e o estado vai negociar para antecipar a verba federal das Santas Casas, que sairia em 40 dias, para a próxima semana. O estado também conseguiu intermediar uma reunião com a Caixa para renegociar as dívidas do hospital.

Greve
Contratado para representar o grupo, o advogado Claudinei Göttems explicou que os clientes pararam de fazer atendimentos eletivos, ou seja, aqueles que não são de urgência e emergência. Por conta da situação, novos procedimentos deixaram de ser agendados.

“Os médicos têm uma grande preocupação para não prejudicar a população. Desde novembro tentamos conversar com a Santa Casa, mas não surtiu efeito. Mesmo após a Santa Casa ser notificada, ninguém nos procurou", diz.

Na última sexta-feira (28), a Santa Casa de Araçatuba reconheceu que tinha débitos com os médicos e empresas que prestam serviços ao hospital.

Segundo o administrador da Santa Casa, Luiz Otávio Barbosa Vianna, houve, no final do ano passado, um desencontro no repasse de verbas públicas, o que causou um desencaixe importante no fluxo de caixa do hospital.

“A partir daí tivemos alguns atrasos. Profissionais não receberam parte de janeiro. Fevereiro e março também continuam em aberto", disse.
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