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12/04/2023 às 12h00min - Atualizada em 12/04/2023 às 15h13min

Carência de vitaminas e minerais pode ser confundida com depressão

Médica alerta para os riscos de se confundir depressão com simples carências de vitaminas e minerais

SALA DA NOTÍCIA Amanda Maria Silveira
Hospital Santa Mônica
A mineira de São Gotardo, Sabrina de Castro Barbosa, estava se sentido sem ânimo, triste e, como já havia tido o diagnóstico de depressão e feito o tratamento, há treze anos, achou que fosse novamente enfrentá-la. Mas, dessa vez, a história foi diferente. Depois de uma bateria de exames, ela descobriu que apresentava deficiência de certas vitaminas e minerais e que o médico não seria o Psiquiatra e sim a Médica Integrativa, Dra. Sthefanie Scotti.
Dra. Sthefanie destaca as principais vitaminas e substâncias cujas carências podem facilmente se confundir com um caso de depressão. A carência de vitamina D, segundo ela, é a principal causa nos sintomas depressivos e sua suplementação é peça chave no tratamento da própria doença. Já a vitamina B12, é fundamental para a manutenção do desenvolvimento adequado do sistema nervoso. A deficiência de Ferro completa essa história.
Dos sintomas claramente confundidos com os estados depressivos, destacam-se os seguintes: vitamina D – cansaço constante, não apenas físico, mas mental; vitamina B12 – falta de concentração, irritabilidade, esquecimento e agitação; ferro – fraqueza generalizada, sonolência e diminuição de rendimento.

Dra Sthefanie explica ainda que a vitamina D atua na produção de hormônios que trazem sensação de bem estar, como serotonina, endorfina, dopamina e ocitocina. Sua carência, assim como a da vitamina B12 pode não apenas ser confundida, mas levar a quadros de depressão propriamente dita.
Há várias maneiras de se fazer a reposição dessas substâncias - via oral, de forma sublingual, endovenosa ou injetável. Dra. Sthefanie salienta que isso é o médico quem decide, caso a caso. Ela ressalta que, como há casos em que há dificuldade de absorção da vitamina D, por exemplo, os injetáveis vêm sendo grandes parceiros nesse tratamento.
A médica explica que há diversos tipos de depressão e que, em resumo, é necessário que o paciente esteja com o humor deprimido, demonstrando perda de prazer e interesse nas coisas, durante grande parte do dia, por muitos dias, no mínimo por duas semanas. Além disso, ele deve apresentar pelo menos quatro desses sintomas em conjunto: desânimo acentuado, redução ou aumento de apetite, bruscos aumento ou perda de peso, alterações do sono, pessimismo, culpa, agitação psicomotora ou pensamentos suicidas. O acompanhamento do psiquiatra para esse diagnóstico é imprescindível, segundo a médica. “Além disso, jamais deve-se abandonar os remédios e passar a fazer o tratamento apenas de suplementação, sem o devido desmame, se for o caso, acompanhado pelo Psiquiatra”, alerta Dra. Sthefanie.
O que a Médica Integrativa vem mostrar é que uma bateria de exames laboratoriais pode revelar que trata-se apenas de uma carência de substâncias ou que há ambos os problemas. Ela afirma ainda que, nos casos puramente mentais já diagnosticados, a suplementação pode e deve funcionar como tratamento complementar.
O importante dessa história é perceber que, como a Sabrina, você pode estar sofrendo apenas de uma carência de vitaminas ou de minerais e que uma reposição bem elaborada vai te trazer de volta o ânimo e a vontade de viver. E que, mesmo se você estiver passando por uma depressão, essa suplementação pode fazer muita diferença.

Assessoria de Imprensa: Amanda Silveira 32 998549731
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