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25/01/2023 às 17h11min - Atualizada em 25/01/2023 às 17h11min

Policiais militares prendem oito e libertam vítima de sequestro na Grande São Paulo

Os criminosos confessaram que emprestaram as contas para receber as transferências bancárias realizadas pelos sequestradores

SSP
Foto: Reprodução/Internet
Policiais militares prenderam, na madrugada desta quarta-feira (25), seis homens e duas mulheres, com idades entre 18 e 38 anos, que confessaram terem cedido as contas bancárias para recebimento de transferências monetárias realizadas por criminosos que mantiveram um empresário, de 53 anos, refém em Itaquaquecetuba. A vítima foi liberada pelos sequestradores após os suspeitos serem presos.

O empresário contou que havia marcado um encontro por meio de um aplicativo de relacionamento e, na tarde de segunda-feira (23), foi até um pronto socorro da região de Itaquaquecetuba, onde foi abordado por uma outra mulher, que se identificou como a tia da suposta jovem que ele iria encontrar. Ela disse que queria conhecê-lo antes do encontro com a sobrinha, então foram ao local que seria a residência da jovem, na Rua Osorio Jardim São Armando, na mesma cidade. 

Quando chegaram, ficaram conversando em frente a uma residência aguardando a chegada da jovem, quando quatro suspeitos apareceram e o levaram para um cativeiro. Ele não conseguiu ver as características dos autores, pois ficou com a cabeça abaixada e com os olhos vendados a todo o momento.

O irmão da vítima, de 56 anos, registrou o desaparecimento dele e os fatos foram divulgados nas redes policiais. A Divisão Antissequestro também foi acionada. 

Policiais militares receberam informações dos locais em que as pessoas que teriam emprestado as contas para receber as transferências bancárias por parte dos criminosos estavam. Eles foram até os endereços – em São Paulo, Itaquaquecetuba, Poá e Guarulhos -, onde os autores foram encontrados e confessaram o crime. 

Os oito foram levados até à Divisão Antissequestro, onde foram autuados em flagrante por extorsão qualificada e organização criminosa. A autoridade policial requisitou a prisão preventiva deles ao Poder Judiciário. Os autores permanecem presos à disposição da Justiça.

Gabriela Amaral

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