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07/06/2018 às 15h03min - Atualizada em 07/06/2018 às 15h03min

Pela medalha Olímpica CBJ mobiliza todo judô nacional

Representantes de Federações Estaduais, ex-atletas e clubes fazem companhia à seleção brasileira no Japão, onde judocas treinarão nas próximas duas semanas

CBJ
Foto: Manoela Penna/CBJ
Logo ao assumir a presidência da Confederação Brasileira de Judô, Silvio Acácio Borges foi enfático: “o judô brasileiro precisa conhecer o judô brasileiro”.

E, na busca pela medalha Olímpica nos Jogos de Tóquio 2020, a CBJ mobilizou todos os segmentos do judô nacional. Nesta quarta visita da delegação brasileira a Hamamatsu, cidade escolhida para aclimatar a equipe antes das Olimpíadas daqui a dois anos, além de judocas e comissão técnica da seleção estão presentes representantes de diversos segmentos: o campeão Olímpico Aurélio Miguel, pelos ex-atletas; Luiz Gonzaga Filho, presidente da Federação Metropolitana de Judô (Femeju), representando as Federações Estaduais; e Kiko Pereira, técnico da Sogipa/RS, trazendo o olhar dos clubes.

“Quero que cada um deles faça um relato do que viu aqui para seus pares. Com o entendimento de todos de cada etapa planejamento até Tóquio 2020 certamente eles poderão contribuir ainda mais com o processo”, afirma o gestor técnico de alto rendimento da CBJ, Ney Wilson.

Logo nos primeiros momentos, a percepção da complexidade de levar uma delegação de 42 pessoas para o outro lado do mundo salta aos olhos:

“É preciso muita união, disciplina e liderança. Esses são valores do judô que vejo muito presentes na equipe”, afirma o presidente da Femeju, Luiz Gonzaga Filho. “O resultado do judô brasileiro é fruto da combinação de investimento financeiro com uma boa administração”, completa.

Para Kiko Pereira, a proximidade com a CBJ é fundamental. Eleito melhor treinador individual do Brasil em 2017 ao lado de Mario Tsutsui, da seleção feminina, no Prêmio Brasil Olímpico, Kiko acredita num resultado positivo para todos os envolvidos.

“Esse alinhamento é fundamental. Nos permite colaborar com a seleção brasileira ao mesmo tempo que nos ajuda a fazer os clubes entenderem melhor o nível em que o judô brasileiro se encontra. O trabalho da CBJ é muito sério”, afirma o técnico gaúcho, comandante dos bicampeões mundiais João Derly e Mayra Aguiar e dos campeões mundiais Tiago Camilo e Daniel Cargnin. “Ações como essa quebram tabus dos atletas, fazem o desconhecido não ser problema quando é chegada a hora dos Jogos”, diz ele, já pensando em 2020. 
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