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24/11/2022 às 15h51min - Atualizada em 24/11/2022 às 15h51min

27 de novembro - Dia Nacional de Combate ao Câncer

Oncologista do Austa Hospital ressalta que hábito de vida podem prevenir contra o câncer

Redação
A médica oncologista Káthia Abdalla, do Austa Hospital - Foto: Divulgação
No Brasil, 1 milhão e 875 mil pessoas devem ter câncer ao final dos últimos três anos, sendo que surjam 300 casos novos a cada 100 mil pessoas. O câncer é a segunda maior causa de mortes no Brasil – responsável por 15,6% dos óbitos, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É para chamar a atenção destes números e desta doença que é uma das principais causas de morte no país que o 27 de novembro, este próximo domingo, foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Câncer. “Isso se faz com muita informação sobre a doença. No Austa Hospital, médicos oncologistas, enfermeiros e demais profissionais de saúde buscam oferecer diagnóstico preciso, rápido e, caso confirmado o câncer, o melhor tratamento possível, além de acolher paciente e a família”, afirma a oncologista Káthia Abdalla, do Austa Hospital, de São José do Rio Preto.
 
Segundo a médica, uma informação importantíssima, por exemplo, é saber que a máxima “prevenir é melhor que remediar” não poderia se aplicar tão bem a outra doença quanto ao câncer. Estudos mostram que até 40% dos casos de câncer e metade das mortes causadas pela doença são consequências de hábitos de vida que podem ser alterados e não causados por determinação genética, acaso ou contaminação química.
 
“Grande parte das pessoas tem câncer devido à maior exposição aos fatores de risco, como o cigarro, alimentação inadequada e o abuso do álcool. Em contrapartida, quem segue uma vida mais saudável consegue prevenir-se e diminuir os riscos de ter a doença”, ressalta Dra. Káthia.
 
A prevenção resulta, basicamente, da adoção de uma vida saudável, com bons hábitos alimentares e comportamentais. A oncologista do Austa Hospital relaciona 10 hábitos e ações que ajudam muito na prevenção ao câncer:
 
1. não fume - 90% dos casos de câncer de pulmão tem o cigarro como responsável; os outros 10% são decorrentes do fumo passivo;
2. não abuse de bebidas alcoólicas;
3. evite o consumo excessivo de açúcares, gorduras, carne vermelha, de porco e das processadas;
4. evite o consumo de alimentos ricos em sódio e conservantes;
5. proteja-se do sol, usando filtro solar e evitando a exposição entre 10h e 16h;
6. pratique atividades físicas todos os dias;
7. mantenha-se atento a sua saúde e realize autoexame, pois só assim é possível notar sintomas de câncer, como a presença de algum caroço estranho, uma íngua, mancha na pele ou outro sinal;
8. faça um check up médico anual;
9. mantenha hábitos de sexo seguro; o uso de preservativo é fundamental na prevenção do câncer de colo de útero e outros tipos de câncer.
10. proteja-se contra a hepatite, uma das principais causas do câncer do fígado.
 
Acolhimento ao paciente e família é fundamental
 
No outro espectro da realidade do câncer está o carinho e atenção que o paciente e seus familiares merecem durante o tratamento. O Austa Hospital conta, desde 2017, com uma equipe de cuidados paliativos com médica, enfermeiras, psicóloga, fonoaudióloga, fisioterapeuta, farmacêutica, nutrólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional, dentista, assistentes social e espiritual. 
 
Sua atuação é bastante ampla. “Aos pacientes com doenças graves e familiares, dedicamos todos os cuidados desde o diagnóstico da doença até o final da vida e suporte ao luto”, informa Andréia Cristina de Paula, médica coordenadora da equipe interdisciplinar de Cuidados Paliativos do AUSTA Hospital.
 
As ações compreendem prevenção, identificação precoce, avaliação integral e controle de problemas físicos do paciente. Inclui também a dor e outros sintomas angustiantes, sofrimento psicológico, sofrimento espiritual e problemas sociais, envolvendo inclusive familiares e amigos.
 
“Nós oferecemos apoio para auxiliar os pacientes a viverem de forma mais plenamente possível até sua morte, ajudando-os, bem como suas famílias, a estabelecer os objetivos de seus tratamentos, através de uma comunicação facilitadora e eficaz”, explica a psicóloga Renata Alves.

*com informações do Austa Hospital, de São José do Rio Preto.

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