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20/11/2022 às 15h33min - Atualizada em 20/11/2022 às 15h33min

Dois anos de Pix: Quais são os ganhos e quais devem ser os próximos passos?

Olhar Digital
Foto: Divulgação
Neste mês, completamos dois anos de Pix, ou seja, dois anos de revolução do sistema de pagamento mais queridinho dos brasileiros. Revolução porque os números impressionam: foram feitas 26 bilhões de transações pelos brasileiros pela ferramenta de pagamento instantâneo, com valores atingindo R$ 12,9 trilhões, segundo relatório da Febraban. 

O sucesso do pagamento se dá por trazer uma série de vantagens já aguardadas pelo consumidor como ter zero custo para pessoa física, funcionar 24 horas e ser rápido, com transações sendo realizadas em menos de 10 segundos. Além disso, é obrigação regulatória para toda grande instituição oferecer o Pix para os usuários. 

Para se ter uma ideia, enquanto no sistema de pagamento brasileiro são 104 participantes, no Pix há mais de 700 instituições. Este elevado número de instituições permitiu  que boa parte da sociedade tivesse acesso a esta ferramenta e contribuiu para democratizar o meio de pagamento.

O  pagamento instantâneo também trouxe inovações importantes como o Pix Saque e Pix Troco, que permitem que o consumidor saque dinheiro de forma direta ou como troco em qualquer estabelecimento que ofereça as operações. Em 10 meses, as funcionalidades registraram 2,2 milhões de transações.

Outra inovação que vai transformar o setor é  a chegada da Iniciação de Transação de Pagamento (ITP), onde o consumidor consegue fazer pagamentos em e-commerces e aplicativos com uma experiência mais fluída e simples, possibilitando uma queda de cerca de 50% no tempo de transação do pagamento – processo que hoje dura 50 segundos e poderá ser reduzido para 30 segundos.

A tecnologia já está disponível em algumas instituições e também em e-commerces e, a partir de sua disseminação, a expectativa é que representem de 15% a 20% das transações realizadas via Pix. Esse novo fluxo de pagamento facilita ainda mais a experiência de compra e pagamento, além de aumentar a conversão no fim da jornada do consumidor.

Para 2023, inclusive, a expectativa é que o método chegue na fase de popularização. Sendo a junção do Pix com o Open Finance, a ferramenta tende a facilitar ainda mais o que já é fácil, Segundo estudo da W Fintechs – empresa de consultoria focada em inovação financeira em parceria com a fintech Iniciador, a  estimativa é que haverá uma queda de cerca de 50% no tempo de transação do pagamento – processo que hoje dura 50 segundos e poderá ser reduzido para 30 segundos e, que no próximo ano, a modalidade chegará a pelo menos 15%/20% das transações Pix.

Os casos de uso de ITP que iremos ver mais fortemente serão pagamento de compra em e-commerce, facilitação do depósito em contas (cash-in) e mais um fluxo nas cobranças para aumentar a conversão.

Quanto a esteira de evolução do PIX, ainda há a previsão de novas funcionalidades para os anos que seguem, como a evolução dos sistemas de combate a fraude (melhoria do Mecanismo Especial de Devolução), recorrência 2.0 (Valor Recorrente Variável), pagamento em lote, Pix Garantindo (Crédito) e no futuro Pix internacional.
 

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