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23/05/2018 às 11h42min - Atualizada em 23/05/2018 às 11h42min

Populações de animais marinhos estão se recuperando

Estudo apontou a eficácia de lei de conservação de espécies de animais marinhos que sofrem ameaça: a população de muitos animais aumentou ou se estabilizou

ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais
Tartarugas marinhas e outros animais marinhos estão em processo de recuperação (Foto: Pixabay)
Um novo estudo realizado pelo Centro de Diversidade Biológica revelou que tartarugas marinhas e populações de mamíferos marinhos que estão sob proteção têm se recuperado e estão em crescimento.

Diante de esforços de preservação desses animais nos Estados Unidos, os dados disponíveis para 23 animais marinhos e nove espécies de tartarugas marinhas mostram que 78% deles, incluindo a maioria das grandes baleias, peixes-boi-marinhos, tartaruga marinha e tartarugas marinhas verdes sofreram aumentos substanciais da população após serem protegidos pela Lei das Espécies Ameaçadas.

“A Lei de Espécies Ameaçadas funciona. Esta é uma ótima notícia em um momento em que nossos oceanos enfrentam ameaças crescentes de mudança climática, sobrepesca e poluição”, disse Abel Valdivia, cientista oceânico do Centro e principal autor do estudo, em comunicado. “É fácil desanimar quando observamos as atividades humanas destruindo os ecossistemas marinhos. Mas nosso estudo mostra que ainda podemos salvar baleias e outras espécies ameaçadas se apenas fizermos o esforço”.

O estudo, que está em revisão na revista científica Plos One, analisou todas as espécies de mamíferos marinhos e tartarugas marinhas protegidas pela lei.  Os esforços levaram em consideração apenas as espécies com dados confiáveis ​​e de alta qualidade, tornando os resultados deste abrangente levantamento da literatura científica um poderoso indicador da recuperação de espécies ameaçadas de extinção.

O resultado da pesquisa aponta que a maioria das espécies está no caminho da recuperação. Três espécies de mamíferos marinhos e duas espécies de tartarugas marinhas permaneceram inalteradas após a listagem, o que pode indicar estabilidade populacional. Apenas duas espécies de mamíferos marinhos, a foca-monge havaiana e a baleia assassina residente do sul, continuaram a declinar após serem listadas. Nenhuma população listada de tartarugas marinhas diminuiu.

A Lei das Espécies Ameaçadas

As medidas de conservação desencadeadas pela lei incluem proteção de habitats, medidas de manejo baseadas na ciência para salvar as espécies e planejamento de recuperação. A Lei de Espécies Ameaçadas exigiu dispositivos que permitem que as tartarugas marinhas escapem das redes de pesca, protejam as baleias de sonares ensurdecedores, reduzam a iluminação desorientadora das praias de nidificação de tartarugas marinhas, entre outros tipos de proteções.

O estudo, intitulado “Mamíferos marinhos e tartarugas marinhas listadas sob o Ato de Espécies Ameaçadas estão se recuperando”, foi escrito principalmente pelo Dr. Valdivia. Os mamíferos marinhos e as tartarugas marinhas representam 36% das 161 espécies marinhas listadas na Lei.


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