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13/01/2022 às 14h34min - Atualizada em 13/01/2022 às 14h34min

Dose de reforço contra Covid-19 pode reduzir impacto do ômicron

Assessoria de imprensa, Naves coelho
Foto: Imagem Ilustrativa

A dose de reforço das vacinas contra a Covid-19 pode evitar que a variante ômicron promova números tão negativos quanto as cepas anteriores. Só no Brasil foram mais de 22 milhões de casos e 620 mil mortos desde março de 2020. Em diversos países, há uma forte mobilização para evitar a proliferação dos casos.

A ação mais significativa do Ministério da Saúde foi de antecipar de cinco para 4 meses o intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço. “Essa redução permitirá que um número bem maior de pessoas possa manter-se protegida contra os efeitos mais devastadores da Covid-19”, alerta Rodrigo Felipe, presidente do Grupo First e idealizador da operadora de planos de saúde You Saúde.

“Estamos num momento adverso em todo o mundo, mas no Brasil temos a possibilidade ímpar de vacinar um grande número de pessoas e evitar que os locais de saúde entrem novamente em colapso. Esse foi um fator decisivo que explica muitas das mortes que tivemos até aqui”, acrescenta. Segundo ele, muitos municípios estão com doses de reforço suficientes para atender a pelo menos boa parte da população.

Embora o número de casos de ômicron no país ainda seja modesto em relação a outras nações, dados da Our World In Data, uma organizçação sem fins lucrativos instalada no Reino Unido, mostram que a média de novos casos de Covid-19 saltou de 600 mil por dia, no início de dezembro, para mais de 1,7 milhão no início de janeiro. Um crescimento próximo dos 200%.

“O alerta ainda é para a prevenção. Diferentemente de outros momentos, em que os hospitais estavam abarrotados devido à demanda por leitos de UTI e à indisponibilidade de vacinas, agora temos a chance de manter um pouco mais de controle”, avalia o gestor da You Saúde. “Mas isso só será possível se houver uma nova onda de vacinações no país com a dose de reforço. Nossa principal arma desta vez será a conscientização”, sustenta.

Nova variante

Outro problema é que a variante ômicron não é a única a preocupar os pesquisadores que estão na linha de frente no combate a Covid. Cientistas franceses já identificaram uma nova cepa, batizada de “IHu”, que pode reforçar ainda mais o alerta global e as campanhas de vacinação contra a doença.

A dose de reforço poderá ser aplicada em qualquer pessoa com 18 anos ou mais e que tenha recebido as duas doses iniciais dentro do limite mínimo de 120 dias. O Ministério da Saúde também vem reforçando o apelo para que a população que tomou somente a 1ª dose complete o ciclo da vacinação o mais rápido possível, antes de uma nova onda de contágio.


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