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07/01/2022 às 12h31min - Atualizada em 07/01/2022 às 12h31min

Estatísticas apontam mulheres como grupo de risco de problemas cardiovasculares

Assessoria de imprensa, Naves Coelho
Foto: Imagem Ilustrativa
As mulheres são o principal grupo de risco quando o assunto são as doenças cardiovasculares. Estimativas do Ministério da Saúde apontam que a probabilidade da mulher morrer de infarto é 50% maior quando comparada aos homens.

O órgão de saúde ainda identificou que no Brasil 30% das mulheres morrem de doenças cardiovasculares. Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que as doenças cardiovasculares são responsáveis por um terço de todas as mortes de mulheres no mundo, o equivalente a cerca de 8,5 milhões de óbitos por ano, mais de 23 mil por dia.

“Só no Brasil uma em cada vinte mulheres está sujeita a sofrer um infarto. É esse tipo de número que faz engrossar as estatísticas da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que aponta que 400 mil pessoas morrem por ano no país devido a esses problemas”, avisa Marco Antônio Marques Félix, Médico geriatra, instrutor de Suporte Avançado de Vida pela American Heart Association e especialista da Cmos Drake, empresa fabricante de desfibriladores cardíacos com mais de 30 anos de trajetória.

Os principais motivos para o problema ser mais incisivo nas mulheres é a presença de artérias menos resistentes a obstruções em relação às dos homens. Outro problema é a queda de estrogênio a partir da menopausa. “Esse hormônio é um vasodilatador que para de ser fabricado pelo organismo quando a mulher entra na menopausa. Isto significa que sua resistência ao colesterol ruim é menor no início da terceira idade”, explica Marco Antônio.

Acrescente a isso o fato de que o número de mulheres com sobrepeso também está aumentando, além dos casos de estresse e ansiedade. Mas nada que, na opinião do médico, seja tão grave quanto as reações silenciosas que um infarto provoca no público feminino. “Enquanto entre os homens há um alarme que soa em forma de dor aguda no peito, nos braços e na barriga, nas mulheres os sinais são mais sutis, e é preciso realizar exames mais específicos para identificar o problema”, orienta Marco Antônio Félix.

Por isso, ele recomenda a prevenção. “Um ataque cardiovascular não acontece na porta do hospital. Em geral, acontece em casa, na rua ou no trabalho. Então é muito importante realizar os exames preventivos, fazer visitas regulares ao médico e manter hábitos de vida saudáveis. E, além disso, é também essencial que a população se conscientize sobre a importância de se ter um desfibrilador Externo Automático (DEA) em casa e nos locais onde circulados para a prevenção da morte em casos emergenciais. O DEA é um equipamento capaz de realizar um diagnóstico preciso e, confirmando a arritmia cardíaca maligna, emitir descarga elétrica que regularizam os batimentos cardíacos, provendo tempo necessário a sobrevida da vítima até a chegada do socorro médico”, sugere. “Com a vantagem que o equipamento é portátil e foi projetado para ser manuseado por leigos justamente no ambiente extra-hospitalar. A mulher é uma grande referência para a importância do DEA nas residências e demais locais onde elas circulam”, conclui.

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