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29/12/2021 às 11h59min - Atualizada em 29/12/2021 às 11h59min

Comissão Processante recebe o prefeito Leandro Maffeis

O interrogatório encerra a etapa de coleta de provas e depoimentos; relatório final deve ser produzido

Câmara Municipal de Birigui
Foto: Divulgação
BIRIGUI - Aconteceu hoje, 29, a última etapa de coleta de informações por meio de depoimentos realizada pela Comissão Processante 2/2021, que investiga suposta fraude no processo que antecedeu a contratação da OSS (Organização Social de Saúde) Beneficência Hospital de Cesário Lange para o gerenciamento do Pronto Socorro Municipal. Marcado para as 9h, no plenário da Casa, o interrogatório do acusado, o prefeito Leandro Maffeis (PSL), foi acompanhado por seu advogado, Maurício Cristovam de Oliveira Junior.

A Comissão Processante é formada pelos vereadores Zé Luis Buchalla (Patriota), que preside os trabalhos; Wagner Mastelaro (PT), relator da investigação; e Marcos da Ripada (PSL).

Logo no início dos trabalhos, o advogado do prefeito informou que seriam respondidos apenas questionamentos elaborados pelo próprio advogado. Ainda assim, o relator da CP fez a leitura das perguntas que haviam sido preparadas para o interrogatório.

“O prefeito optou por silenciar diante das perguntas da Comissão, o que é um direito constitucional dele, e tudo transcorreu com tranquilidade”, avaliou o presidente da CP, vereador Buchalla. “Agora, temos como próxima etapa a elaboração do relatório final. É um trabalho extenso, devido ao grande número de materiais e depoimentos coletados”, concluiu.

Oitivas

Oitivas foram realizadas ontem e também na segunda-feira, 27. No primeiro dia, foi ouvida a testemunha apontada pela defesa Joice Eliete Boter Zingarelli. Já a secretária municipal de Saúde, Cássia Rita Santana Celestino, não compareceu. No segundo dia, foi a vez da oitiva do denunciante do caso, o ex-vereador José Fermino Grosso, que prestou os esclarecimentos por meio de teleconferência.

A primeira fase das oitivas aconteceu nos dois primeiros dias de dezembro, quando foram ouvidas onze pessoas – na ocasião, duas não compareceram e outras duas tiveram seus depoimentos dispensados.

Entenda o caso

O pedido de investigação tem como base suposto favorecimento, por meio de reunião entre responsáveis pela empresa e representantes do Poder Executivo, antes do processo de escolha da entidade que ficaria responsável pelo serviço no Pronto Socorro. A empresa gerencia o Pronto Socorro Municipal desde o dia 4 de agosto, após contrato emergencial, via chamamento público.

A abertura da CP foi acatada por nove votos contra cinco, na sessão ordinária de 13 de outubro, após denúncia protocolada na Casa pelo ex-vereador Fermino.

Transparências

As reuniões da CP para coleta de depoimentos foram transmitidas ao vivo e estão disponíveis em nosso canal no Youtube. Para acessa-las, clique aqui.

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