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07/05/2018 às 16h15min - Atualizada em 07/05/2018 às 16h15min

Ausência constante de tutores pode causar depressão em animais domésticos

Isolamento e falta de apetite são alguns dos sintomas da depressão.

ANDA Agência de Notícias de Direitos Animais
Foto: Divulgação
Muito se fala em depressão hoje em dia, mas o que se descobriu há algum tempo é que esse tipo de transtorno mental não é exclusivo dos seres humanos. Estudos provaram que, infelizmente, existe também depressão em animais, especialmente em cães e gatos.

Conforme especialistas, a causa da depressão em animais que criamos em casa, normalmente, é a constante ausência dos tutores. Deixar cães ou gatos sozinhos em casa por um longo período todos os dias, a chegada de outros animais ou o nascimento de crianças são alguns dos motivos mais frequentes da tristeza profunda nos animais.

Outros fatores que geram ansiedade, insegurança e tédios nos animais e que modificam a rotina e o relacionamento entre o animal e o tutor também podem despertar o problema.

Mas, não é só a tristeza profunda que preocupa os especialistas. A depressão em animais pode causar ainda outros problemas de saúde, como dermatites e perda de peso; e pode ainda ser confundida com outras doenças que também causam apatia. É por isso que uma visita ao veterinário o quanto antes é muito importante.

No caso dos cães, os estudos comprovam que algumas raças tendem a ser mais propensas à depressão que outras.

Poodles, yorkshires e pinchers, por exemplo, são alguns dos cachorros mais suscetíveis aos distúrbio mental, já que apresentam maior grau de dependência humana, requerendo atenção redobrada dos tutores.

Sintomas da depressão em animais:

- Isolamento
- Tristeza profunda
- Falta de apetite
- Rejeição ao toque físico
- Apatia
- Automutilação (mordendo e lambendo as patas e o rabo)
- Falta de ânimo para brincar e interagir


Os gatos, além dos sintomas clássicos de tristeza já citados, é comum também que apresentem: comportamento agressivo e miados altos e frequentes.

Para evitar a tristeza nos animais, a recomendação dos especialistas é mantê-los ativos. Os tutores precisam levá-los para passear e fazer exercícios pelo menos uma vez por dia, brincar com eles, acostumá-los aos horários do tutor, inseri-los na nova rotina e na configuração familiar.
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