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21/11/2021 às 22h29min - Atualizada em 21/11/2021 às 22h29min

Criptografia ponta a ponta no Facebook e Instagram? Só em 2023

Olhar Digital
Foto: Imagem Ilustrativa
A Meta não planeja implementar a criptografia ponta a ponta (E2EE) no Facebook e no Instagram. A tecnologia, que já está disponível no WhatsApp há um bom tempo, não deve chegar nas outras duas redes sociais da empresa até, pelo menos, 2023.

Em uma publicação no jornal The Telegraph, Antigone Davis, chefe de segurança da Meta, atribuiu o atraso a preocupações com a segurança do usuário. Como a criptografia E2EE significa que apenas o remetente e o destinatário podem ver suas conversas, Davis disse que a empresa não conseguiria impedir atividades criminosas dentro das plataformas.

A solução, segundo o chefe de segurança da Meta, é usar uma combinação de dados não criptografados nos aplicativos, informações de contas e relatórios de usuários quando a tecnologia E2EE estiver disponível de forma padrão tanto no Facebook quanto no Instagram.

No ano passado, a Meta fundiu os chats do Messenger e do Instagram como parte de um plano para criar um sistema de mensagens unificado em todas as suas plataformas. Embora as mensagens enviadas pelo Messenger e Instagram possam ser E2EE, essa opção não é ativada por padrão.

Criptografia ponta a ponta só deve chegar ao Facebook e Instagram em 2023. Imagem: Gil C – shutterstock

Criptografia ponta a ponta só deve chegar ao Facebook e Instagram em 2023. Imagem: Gil C – shutterstock


Também em 2023, o projeto de lei de segurança on-line do Reino Unido, que exigirá plataformas on-line para proteger as crianças, bem como resolver prontamente o conteúdo abusivo, vai entrar em vigor. Isso pode impedir os planos do Facebook de habilitar a criptografia ponta a ponta por padrão, já que a secretária do Interior do Reino Unido, Priti Patel, criticou seu uso no passado. De acordo com um relatório da BBC, Patel afirma que o E2EE pode tornar mais difícil prevenir o abuso infantil on-line.

Em 2020, os Estados Unidos se juntaram ao Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Índia e Japão em uma chamada para fornecer acesso de criptografia backdoor às autoridades locais, o que permitiria visualizar mensagens e arquivos criptografados se um mandado fosse emitido.
 
 

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