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17/11/2021 às 19h27min - Atualizada em 17/11/2021 às 19h27min

Estado de SP anuncia ampliação da dose adicional para os maiores de 18 anos

Intervalo para a aplicação da dose também foi reduzido para cinco meses; imunização da dose adicional começa nesta quinta (18)

Governo do Estado de São Paulo
Foto: Divulgação
O Governador João Doria anunciou, nesta quarta-feira (17), que a partir de amanhã (18) toda a população adulta poderá se vacinar com a dose adicional de COVID-19. A nova orientação do Plano Estadual de Imunização (PEI) segue a diretriz do Programa Nacional de Imunização (PNI) e vale para todas as pessoas que tomaram as duas doses há pelo menos cinco meses, ou seja, quem completou seu ciclo vacinação até o mês de junho.

“A partir desta quinta-feira (18), toda população adulta que já tenha recebido a segunda dose da vacina há pelo menos cinco meses poderá receber a dose adicional da vacina aqui no estado de São Paulo”, disse Doria.

A dose adicional era recomendada apenas a quem tinha mais de 60 anos de idade, aos profissionais da saúde e imunossuprimidos, com um intervalo de seis meses. Com a mudança, 710 mil pessoas em todo o estado já estão aptas a receber a dose adicional do imunizante contra COVID-19 nesta quinta-feira. Até o momento, 3,6 milhões de pessoas já tomaram a dose adicional e outras 2,4 milhões com esquema completo já podem receber a dose de reforço.

“Neste momento podem se vacinar quem tomou a segunda dose entre janeiro e junho, pois já estão com intervalo de cinco meses. Assim, em dezembro, quem tomou a segunda dose em julho já poderá receber a dose adicional”, destacou Regiane de Paula, Coordenadora do PEI.

Importante destacar que os imunizantes disponíveis na rede pública de saúde são seguros, eficazes e podem ser utilizados nesta estratégia vacinal. Assim, em São Paulo o imunizante para a dose de reforço será aquele que estiver disponível no posto de saúde: Pfizer, Coronavac e até mesmo Astrazeneca.

Ainda seguindo o Governo Federal, quem tomou a dose única da vacina da Janssen deverá tomar uma segunda dose após oito semanas e, após cinco meses de completar o ciclo vacinal, já poderá receber a dose de reforço. O Estado de São Paulo, porém, não conta com estoque deste imunizante e aguarda o envio de doses do Ministério da Saúde para definir a adesão às novas diretrizes com relação a esta vacina.

Importância da segunda dose

O Governo de SP reforça a importância da população completar o ciclo vacinal para garantir a imunização contra COVID-19. Embora na última semana São Paulo tenha registrado uma redução de 7,5% dos faltosos, ainda há 4,9 milhões de pessoas que ainda precisam tomar a segunda dose da vacina nos 645 municípios do estado: 2,8 milhões de doses da Pfizer; 1,1 milhão de Astrazeneca e 895,1 mil de Coronavac.

“É fundamental ressaltar que apenas com o esquema vacinal completo a população estará protegida. Estamos intensificando a comunicação com as prefeituras e com a população buscando conscientizar sobre a necessidade de completar o esquema vacinal. O maior número de faltosos está entre os adolescentes que não retornaram aos postos para a vacinação”, alertou Regiane.
 


Em SP, 56% dos hospitais estaduais não têm mais pacientes de Covid-19

O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (17) que um total de 37 hospitais estaduais já não têm mais pacientes de COVID-19. Eles correspondem a 56% das unidades que receberam os pacientes infectados pelo coronavírus no decorrer da pandemia. Com a queda de 92% das internações em São Paulo, estes hospitais já estão sendo direcionadas para atendimentos de outras doenças.

“Temos boas notícias: dos 66 hospitais estaduais utilizados como referência no auge da pandemia, temos apenas 29 hospitais com algum paciente com COVID-19. A melhora dos índices da pandemia é fruto daquilo que nós sempre defendemos: vacina!”, destacou Doria.

Em razão da queda das internações, mais da metade das unidades hospitalares que estavam dedicadas para o COVID-19 já tiveram o perfil assistencial redefinido. É o caso, por exemplo, do Hospital Heliópolis, Ipiranga, Geral de Carapicuíba e Sapopemba, localizados na Grande São Paulo, e de outras unidades do interior do estado, como o Regional de Registro, Regional de São José dos Campos e Hospital Estadual Serrana.

Atualmente, o Governo de SP mantém 29 hospitais como referência para atendimento de pacientes com coronavírus, como os Hospitais das Clínicas (Capital e Interior), Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Vila Penteado na Capital, Estadual de Bauru e Conjunto Hospitalar de Sorocaba.

Na maioria destas unidades, a taxa de ocupação dos leitos de UTI e enfermaria está em queda, acompanhando os índices do estado. O Hospital das Clínicas de Botucatu, por exemplo, chegou a ter 110 leitos de UTI e enfermaria disponíveis e com lotação máxima para COVID-19. Hoje conta com 80 disponíveis para os atendimentos da região e tem apenas três paciente suspeitos na UTI, podendo chegar pela primeira vez a ter os leitos de terapia intensiva vazios.

Na Capital, exemplo similar é o Hospital Vila Penteado que segue atuando como referência para casos de COVID-19. No auge da segunda onda, a unidade chegou a ter 141 leitos de enfermaria e 55 leitos de UTI. Atualmente, a unidade conta com 60 leitos, sendo 20 de Terapia Intensiva e 40 de enfermaria para atendimento a casos de coronavírus. Nesta terça-feira (16), apenas seis pacientes estavam internados, sendo apenas um em UTI.

“A melhoria dos índices da pandemia é fruto da campanha de vacinação no Estado de São Paulo, que já imunizou 100% da população adulta com pelo menos uma dose. Quase 92% dos maiores de 18 anos já estão com a imunização completa”, destaca o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.

O redirecionamento de leitos faz parte da rotina de trabalho dos gestores dos serviços de saúde e toda medida é baseada em monitoramento do cenário e planejamento da rede, visando salvar vidas e assegurar atendimento igualitário.
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