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02/05/2018 às 08h21min - Atualizada em 02/05/2018 às 08h21min

Estado troca comando de Regional de Saúde: sai Silvio Órfão e entra Claudinéia Silva; médico de Birigui assume como secretário

Política e Mais
Foto:Divulgação

A saída de Geraldo Alckmin (PSDB) do governo de São Paulo para concorrer à Presidência da República, abrindo espaço para o até então vice Márcio França (PSB) assumisse o posto de governador, começa a colocar fim à chamada “dinastia tucana” em departamentos e órgãos até então comandados por pessoas alinhadas dirigente estadual.

No último sábado, a secretaria de Estado da Saúde, por determinação de França, publicou edital trocando o comando do DRS 2 (Departamento Regional de Saúde), responsável por serviços em Araçatuba e em mais de 40 cidades do extremo noroeste de São Paulo.

Funcionário de carreira e até então diretor nomeado por indicação do PSDB, Silvio César Órfão já não manda e desmanda mais na saúde regional. Para seu lugar, foi nomeada Claudinéia Cecília da Silva, que é alinhada ao PSB, em especial à coordenação regional do partido.

A troca de comando no departamento tende a mexer com a estrutura de repartições do órgão em toda a região. A saída de um profissional até então alinhado ao tucanato estadual é um indicativo de que comandantes de repartições do Estado que não “rezarem a cartilha” do novo governador também correm o risco de deixar os cargos comissionados que ocupam.

Com a publicação da troca de comando no DRS 2, o Política e Mais apurou que os próximos alvos do novo comando estadual devem ser as Diretorias Regionais de Ensino e também de Assistência Social. Para estes órgãos, França deve nomear profissionais indicados pelo PSB e também por partidos que devem compor sua coligação nas eleições deste ano, tendo em vista que ele concorrerá ao governo de São Paulo como cabeça de chapa.

No caso de Araçatuba, como sede de região, a tendência é de que tucanos acostumados com o protecionismo de Alckmin enquanto governador pelo PSDB, fiquem, literalmente, órfãos da segurança que tinham para se “eternizarem” em determinados cargos comissionados.

“O PSB assume o governo por um período curto, se formos analisar? Sim, assume. Só que o partido não pode deixar de colocar seu sistema de gestão nos serviços do Estado, há décadas acostumados com o jeito PSDB de governar. As mudanças que estão acontecendo são sinais de que o novo governador quer pessoas próximas a sua administração em postos estratégicos da administração estadual”, disse um membro do PSB, que pediu para ter o nome preservado.

NOVO SECRETÁRIO DE SAÚDE É DE BIRIGUI

Antes de começar as trocas nas repartições da secretaria de Estado da Saúde, p novo governador de São Paulo promoveu a troca de comando da própria pasta. O médico infectologista David Uip, secretário durante a gestão Alckmin, deu lugar ao também médico Marco Antonio Zago.

O novo secretário é de Birigui, cidade onde nasceu em 1946. Além de médico, é cientista, foi professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e pró-reitor de Pesquisa e reitor da Universidade de São Paulo (USP).

Ele também é membro da Academia Brasileira de Ciências e ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
 


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