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22/08/2021 às 14h45min - Atualizada em 22/08/2021 às 14h45min

Coronavírus: Anvisa solicita à Janssen atualização sobre doses de reforço

Olhar Digital
Foto: Divulgação
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou à Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, atualizações sobre a possível necessidade de doses de reforço ou revacinação da vacina contra o coronavírus.

A fabricante está realizando há algum tempo estudos em laboratório para entender se serão necessárias medidas para além da dose exigida para o imunizante desenvolvido pela empresa – atualmente a único que conta com uma aplicação única.

Anvisa solicita atualizações sobre estudo conduzido pela Janssen, com intuito de saber detalhes sobre possível aplicação de outra dose do imunizante - Foto: StanislavSukhin/Shutterstock

Anvisa solicita atualizações sobre estudo conduzido pela Janssen, com intuito de saber detalhes sobre possível aplicação de outra dose do imunizante - Foto: StanislavSukhin/Shutterstock


A intenção da Anvisa, segundo informações da Agência Brasil, é saber se há dados científicos ou regulatórios que possam subsidiar a questão. A Anvisa também solicitou à Janssen o agendamento de reunião com técnicos da agência com intuito de discutir dados disponíveis e estudos em andamento, bem como cronogramas e resultados interinos sobre o imunizante.

Desde março, a vacina da Janssen tem autorização para uso emergencial no Brasil. Na última quinta-feira (19), a Anvisa realizou uma reunião com a Pfizer para uma solicitação semelhante.

Inclusive, a vacina feita em parceria com a BioNTech contra a Covid-19 precisará de uma terceira dose após nove meses – algo recentemente confirmado pelas farmacêuticas responsáveis pelo imunizante.

Efeitos adversos
A vacina da Janssen é a única contra a Covid-19 que possui aplicação em grande escala e exige apenas uma dose para promover a imunização – o que faz com que seu uso seja altamente requisitado.

No entanto, na última semana, a bula do produto sofreu alterações em alguns países do mundo, incluindo o Brasil, por conta da descoberta de novos efeitos adversos raros.

Primeiro é importante destacar que todas as agências regulatórias, incluindo a Anvisa, consideram o imunizante seguro e sua aplicação segue normalmente. A única mudança são os efeitos colaterais que a vacinação pelo imunizante podem provocar em quem a toma – algo que está descrito na bula do produto.

Um dos possíveis efeitos listados é a possibilidade de desenvolver uma síndrome de extravasamento capilar. Também conhecida como “doença de Clarkson”, essa é uma condição médica extremamente rara, que pode resultar, entre outros sintomas, em pressão baixa e edema (acumulo de líquidos em uma determinada região do corpo, que resulta em inchaço) parcial ou generalizado.

Se desejar saber mais afundo esses efeitos, veja nosso especial sobre o assunto, clicando aqui.

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