A seleção brasileira de vôlei masculino deu adeus ao sonho do ouro olímpico nos Jogos de Tóquio (Japão). Os brasileiros foram derrotados de virada na madrugada desta quinta-feira (5) para o Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) por 3 sets a 1, com parciais de
18/25, 25/21, 26/24 e 25/23. A partida foi realizada na Arena de Ariake, na capital Tóquio.
Desde os Jogos Olímpicos de Sidney (2000) o Brasil não fica de fora de uma final da competição. À época, o país foi eliminado nas quartas de final em confronto com a Argentina. Depois disso, foram quatro decisões consecutivas, tendo levado duas medalhas de ouro (Atenas 2004 e Rio 2016) e duas de prata (Pequim 2008 e Londres 2012).
Apesar de não avançar à final, o levantador Bruninho diz que o time tem que se manter firme para buscar a medalha de bronze.
"Por mais difícil que seja, temos que apagar isso [a derrota de virada para a Rússia]. O bronze conta muito pra gente. Sabemos o quanto a gente merece, quanto a gente trabalha, se dedica. Então, vamos entrar com a faca nos dentes como se fosse o ouro. Não temos tempo para lamentar", disse Bruninho, campeão olímpico na Rio 2016, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
A luta pelo bronze será à 1h30 (horário de Brasília) deste sábado (7). O adversário será o perdedor do confronto entre França e Argentina, às 9h desta quinta (5).
Darlan Romani fica em 4º no arremesso de peso
Foto: Andrew Boyers
Darlan Romani ficou em 4º lugar entre os 12 participantes da final da prova de arremesso do peso na Olimpíada de Tóquio (Japão). A disputa ocorreu na noite desta quarta-feira (4) no Estádio Olímpico.
Foto: Wagner Carmo/CBAt
A melhor marca do atleta catarinense foi 21,88 metros (m), alcançada na primeira tentativa. Nos arremessos seguintes, o brasileiro fez 21,22 m, 20,96 m e 20,7 m, além de ter outros dois lançamentos invalidados.
A medalha de ouro ficou com o norte-americano Ryan Crouser, que fez cinco arremessos acima da marca de 22,5 m, sendo a melhor de 23,3 m (o novo recorde olímpico). Já a prata foi de outro atleta dos EUA, Joe Kovacs, com 22,65 m. O último lugar no pódio ficou com o neozelandês Tomas Walsh, com 22,18 m.
Bia Ferreira e Hebert Conceição vão lutar pelo ouro no boxe Os baianos Beatriz Ferreira e Hebert Conceição estão nas finais do boxe na Olimpíada de Tóquio (Japão). Atual campeã mundial, a peso-leve brasileira avançou após vencer a finlandesa Mira Potkonen, na categoria até 60 quilos, por decisão unânime dos árbitros (5 a 0). Na disputa masculina da categoria peso-médio (75 kg), Conceição superou o atual campeão mundial Gleb Bakshi, do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês), por 4 a 1, também por decisão dos juízes. Ambos os duelos ocorreram na madrugada desta quint-feira (5) na Arena Kokugikan, na capital japonesa.
Foto: Miriam Jeske/COB
É primeira vez na história dos Jogos Olímpicos que o boxe brasileiro se garante em duas finais olímpicas em uma mesma edição dos Jogos. Além disso, o esporte já assegurou três medalhas em Tóquio, já que além de Bia e Hebert, Abner Teixeira (categoria 91kg) conquistou o bronze.
Pela terceira vez nos Jogos, Bia disse estar ansiosa para enfrentar pela primeira vez na carreira a irlandesa Kellie Harrington, campeã mundial em 2018.
Foto: Wander Roberto/COB
“Queria muito essa luta. Participamos de alguns campeonatos, mas infelizmente não chegamos a lutar. Ela é campeã mundial, tem todo o meu respeito e estou bem ansiosa para esse espetáculo. Espero sair com a vitória e mandar essa medalha para o meu pai”, afirmou a baiana, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
A final feminina será às 2h (horário de Brasília) de domingo (8), dia do encerramento dos Jogos de Tóquio.
Foto: Julio Cesar Guimarães/COB
Logo após a luta da compatriota, foi a vez de Hebert Conceição entrar no ringue contra Gleb Bakshi, do ROC, que já havia derrotado o baiano na semi do Campeonato Mundial em 2019. Mas nesta quinta (5) Conceição levou a melhor.
“Estava um pouco tenso antes da luta, como sempre fico. Acho que temos que ter essa adrenalina, treinei muito com a minha equipe. Foi bom que consegui reverter mais essa revanche. Peguei uma chave muito dura”, contou o pugilista ao COB.
O brasileiro disputará o ouro no sábado (7), às 2h45 (horário de Brasília), em final contra o ucraniano Oleksandr Khyzhniak.
Trajetórias Beatriz Ferreira estreou nos Jogos Olímpicos com vitória contra Shih-Yi Wu, de Taiwan. A brasileira venceu com julgamento unânime dos juízes(5 a 0), garantindo a classificação para as quartas de final. Na sequência, ela encarou a uzbeque Raykhona Kodirova, que também foi derrotada por decisão concordante dos cinco árbitros.
Já Hebert Conceição estreou com vitória contra o chinês Erbieke Tuoheta em decisão por pontos. No julgamento dos árbitros, a luta terminou com o resultado de 3 a 2. Na sequência, nas quartas de final, o brasileiro derrotou o cazaque Abilkhan Amankul. A vitória foi por decisão dividida, com três juízes dando o triunfo ao brasileiro e dois ao pugilista do Cazaquistão.
Revezamento masculino 4x100 m não alcança decisão na Olimpíada A equipe brasileira masculina do revezamento 4x100 metros (m), formada por Rodrigo do Nascimento, Felipe Bardi, Derick Silva e Paulo André Camilo, ficou fora da final da Olimpíada de Tóquio (Japão) após terminar a 1ª bateria das eliminatórias na 5ª posição com o tempo de 38s34 (a 12ª melhor marca no geral), na madrugada desta quinta-feira (5) no Estádio Olímpico.
Foto: Phil Noble
A liderança foi da Jamaica, com o tempo de 37s82. Na sequência vieram a Grã-Bretanha, com 38s02, e o Japão, com 38s16.
Na segunda eliminatória avançaram diretamente China e Canadá, que empataram com o tempo de 37s92, e a Itália, com 37s95. Além disso, passaram, em razão do tempo, os times da Alemanha (38s06) e de Gana (38s08).
“Corremos mal. Nosso desempenho não foi o melhor. Nas passagens acredito que tenham sido boas, tem coisas para ajustar, mas dentro do padrão do Brasil. Mas nossa corrida hoje não foi adequada. Mas saímos de cabeça erguida. A pandemia [de covid-19] nos afetou bastante”, afirmou Rodrigo Nascimento, após a prova, ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Atletismo: Caio Bonfim ficou em 13º lugar na marcha atlética
Foto: KIM HONG-JI
O brasiliense Caio Bonfim foi o brasileiro mais bem colocado na marcha atlética de 20 km na Olimpíada de Tóquio. Ele competiu na madrugada desta quinta-feira (5), tendo encerrado a prova na 13ª colocação, com o tempo de 1h23min21s. A disputa aconteceu no Parque Sapporo Odori, no centro da cidade de Sapporo.
O brasileiro obteve um desempenho inferior ao que conseguiu na Rio 2016, quando ficou na quarta colocação. Entretanto, superou o 39º lugar de Londres 2012.
Outros dois brasileiros concorreram hoje. O catarinense Matheus Corrêa foi o 46º colocado, com o tempo de 2h31min47s, e o paraense Lucas Mazzo deixou a prova após sofrer duas punições quando já havia percorrido mais de 13km.
O campeão olímpico foi italiano Massimo Stano (1h21min05s). Em seguida, ficaram os japoneses Koki Ikeda (prata), com 1h21min14s, e Toshikazu Yamanishi (bronze), com 1h21min28s.
Foto: Pedro Ramos/ rededoesporte.gov.br
Esperança de subir ao pódio, o baiano Isaquias Queiroz vai entrar nas águas do Canal Sea Forest, localizado no centro de Tóquio, para competir na fase classificatória da classe C1 1000m individual. A luta por medalha começa nesta quinta-feira (5) às 21h52 (horário de Brasília).
O brasileiro não chega apenas para participar dos Jogos, na verdade, ele rema para conquistar o lugar mais alto do pódio, levando em consideração o seu currículo. Além dele ser o atual campeão mundial da classe (2019), na Rio 2016 se tornou o brasileiro que mais colocou medalha no peito na história em apenas uma edição dos Jogos. Na ocasião, levou duas de pratas (C1 1000m e C2 1000m) e uma de bronze (C1 200m)
Foto: Wander Roberto/COB
Não será a primeira vez que ele vai remar em Tóquio 2020. Ele ficou na quarta posição na classe C2 1000m, fazendo dupla com o baiano Jacky Godmann, substituto de Erlon Souza, que sofreu lesão no quadril este ano e foi cortado dos Jogos. Após ficar de fora do pódio, Isaquias chorou, mas prometeu buscar o ouro no desafio que começa nesta quinta em águas japonesas.
Felipe dos Santos fica na 18ª colocação no decatlo
Foto: DYLAN MARTINEZ
O paulista Felipe dos Santos fechou nesta quinta-feira (5) a participação brasileira na 18ª posição no decatlo na Olimpíada de Tóquio. Na tabela de classificação, ele somou 7880 pontos. A última prova realizada foi a de 1500m rasos, no estádio Olímpico de Tóquio, na capital Tóquio.
Quem conquistou medalha de ouro foi o canadense Damian Warner. Além disso, ele quebrou o recorde olímpico ao atingir a marca de 9018 pontos.
Foto: ANDREW BOYERS
A prata ficou com o francês Kevin Mayer, que obteve 8726. Já o australiano Ashley Moloney, com 8649 pontos, colocou a medalha de bronze no peito.
A participação dos brasileiros no atletismo está próxima do fim em Tóquio 2020. A última competidora do país disputará a final da prova de marcha atlética de 20km feminina. A pernambucana Erica Sena, de 36 anos, começa a marchar na madrugada desta sexta-feira (6), às 4h30 (horário de Brasília). Ela ocupa o sétimo lugar no ranking mundial da modalidade esportiva.
O atletismo já garantiu para o país duas medalhas de bronze na atual edição dos Jogos. Os paulistas Alison dos Santos, o Piu, na prova de 400m com barreira, e Thiago Braz, no Salto com vara, foram os responsáveis pelas conquistas.