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04/08/2021 às 10h59min - Atualizada em 04/08/2021 às 10h59min

Ana Marcela Cunha é ouro na maratona aquática

Brasileira vence prova dos 10 km da Olimpíada de Tóquio

Agência Brasil
Foto: Jonne Roriz/COB/Direitos reservados
A brasileira Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro na prova dos 10 quilômetros (km) da maratona aquática da Olimpíada de Tóquio (Japão). Ela venceu a prova nesta terça-feira (3) na Marina de Odaiba com o tempo de 1h59min30s8.

A atleta da Unisanta, de Santos, esteve no pelotão da frente durante praticamente toda a prova. Nos 5,2 km de prova, ela cravou a marca de 1h02min30s5, mais de três segundos à frente das perseguidoras mais próximas. Após cair para o quarto lugar, a nadadora voltou a assumir a ponta aos 8,6km para seguir na liderança até cruzar o pórtico de chegada.

Foto: Jonne Roriz/COB

Foto: Jonne Roriz/COB


A medalha de prata ficou com holandesa Sharon van Rouwendaal (ouro na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro), que fez o tempo de 1h59min31s7, enquanto a australiana Kareena Lee ficou com o bronze, com a marca de 1h59min32s5.

Na carreira, a baiana de 29 anos já foi eleita seis vezes a melhor atleta do mundo em maratonas aquáticas. Além disso, ela é tetracampeã mundial em provas de 25 km (2011, 2015, 2017 e 2019) e campeã pan-americana em Lima (2019) na prova de 10 km. Nos Jogos de 2008 (Pequim), ela finalizou na quinta posição. Após não se classificar para os Jogos de 2012 (Londres), Ana Marcela voltou a competir no Rio de Janeiro, em 2016, quando acabou no 10º lugar.

Foto: Jonne Roriz/COB

Foto: Jonne Roriz/COB


Em busca de mais títulos
Após a conquista, Ana Marcela deu uma entrevista na qual falou do tamanho da sua conquista: “A medalha como material representa muito, mas acho que a conquista e a glória de ter sido campeã olímpica, isso fica para sempre, na história da maratona, na história do Brasil”.

Além disso, ela comentou sua próxima meta, alcançar o título mundial na prova dos 10 km: “Ser campeã olímpica aqui é muito importante, eu ainda não fui campeã mundial nos 10 km, o que também é muito importante. Então saio daqui querendo mais para o ano que vem”.

A medalha de Ana Marcela Cunha é a segunda do Brasil em provas de maratona aquática nos Jogos Olímpicos. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), Poliana Okimoto garantiu um bronze.

Ouro deixa Martine e Kahena no seleto grupo das bicampeãs olímpicas

Foto: Jonne Roriz/COB

Foto: Jonne Roriz/COB


Na madrugada desta terça-feira (3), a dupla Martine Grael e Kahena Kunze faturou o bicampeonato olímpico na classe 49er FX ao ficar na terceira posição na regata da medalha, realizada na Marina de Enoshima. A medalha dourada das atletas está no grupo das quatro que o Time Brasil ganhou até o momento na Olimpíada de Tóquio (Japão).

Além disso, a conquista colocou as velejadoras na seleta relação de oito mulheres brasileiras bicampeãs olímpicas. Além de Martine e Kahena, figuram na lista as jogadores de vôlei Fabi Alvim, Fabiana Claudino, Jaqueline Carvalho, Paula Pequeno, Sheilla Castro e Thaisa, campeãs nos Jogos de 2018 (Pequim) e de 2012 (Londres).

“Vai caindo a ficha aos poucos do que você atingiu. É difícil ter a noção exata agora. É mérito nosso, de toda dedicação que tivemos nesses cinco anos trabalhando no barco. Sabíamos também que a parte psicológica seria fundamental. Foi um conjunto de fatores que nos levou até esse posto”, comentou Kahena Kunze em entrevista coletiva organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na noite desta terça-feira.

Foto: Jonne Roriz/COB

Foto: Jonne Roriz/COB


Apesar de a conquista ter sido histórica, e com um impacto que extrapolou a vela, foi apenas mais um capítulo glorioso na parceria iniciada em 2013. Há aproximadamente oito anos, as duas começaram a velejar juntas apostando na classe 49er FX, que seria estreante no programa olímpico nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro). A partir daí Martine e Kahena faturaram, apenas em campeonatos mundiais, o título em 2014, e quatro medalhas de prata (2013, 2015, 2017 e 2019). Além disso, apenas na temporada de 2019, elas levaram o campeonato europeu, os Jogos Pan-Americanos, o evento-teste dos Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo e o torneio Princesa de Sofia.

“Acho que o grande diferencial foi termos focado nosso trabalho na classe desde o início. Não tínhamos nem técnico no começo. A Martine buscou um barco no Chile para treinarmos. No começo, era isso. Você contra o barco. Ninguém podia ajudar. Acho que esse foi o grande diferencial da campanha do Rio de Janeiro”, recordou Kahena Kunze.

Foto: Jonne Roriz/COB

Foto: Jonne Roriz/COB


“Na sequência, as nossas rivais foram evoluindo muito. No Rio de Janeiro ganhamos por poucos segundos. Foi uma vitória muito mais na tática do que em qualquer outra coisa. Já para os Jogos de Tóquio, observamos que o peso das meninas subiu bastante. E elas andavam muito, tanto no vento forte quanto no fraco. Mudou bastante o cenário da classe. Essa foi uma luta nossa também para ficarmos bem fortes fisicamente para essa Olimpíada. Além disso, teve a questão da pandemia [de covid-19] também. Isso complicou nossa preparação, acabou mudando nosso foco em alguns aspectos. O nosso equipamento também já estava no Japão desde 2018, e tivemos que velejar nesse período todo com outros barcos. Isso tudo acabou influenciando”, concluiu Martine Grael.

Alison e Álvaro Filho caem no vôlei de praia

Os brasileiros Alison e Álvaro Filho foram eliminados do torneio de vôlei de praia da Olimpíada de Tóquio (Japão) após serem derrotados por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/19) por Martin Plavins e Edgar Tocs, da Letônia, na noite desta terça-feira (3) no Parque Shiokaze.

Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Foto: Gaspar Nóbrega/COB


Assim, o Brasil não tem mais representantes no vôlei de praia, após as eliminações de Bruno e Evandro, nas oitavas de final do masculino, de Ágatha e Duda, nas oitavas do feminino, e de Ana Patrícia e Rebecca, nas quartas do feminino.

Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Foto: Gaspar Nóbrega/COB


A desclassificação de todas as duplas brasileiras em Tóquio é uma grande surpresa, especialmente quando se considera que o Brasil já conquistou 13 medalhas, entre homens e mulheres, na modalidade em edições de Jogos Olímpicos (três ouros, sete pratas e três bronzes).

Ingrid Oliveira é eliminada nos saltos ornamentais

Foto: Molly Darlington

Foto: Molly Darlington


A brasileira Ingrid Oliveira foi eliminada na madrugada desta quarta-feira (4) da classificatória de saltos ornamentais de plataforma 10 m na Olimpíada de Tóquio. Com 261.20 pontos, a niteroiense (RJ) encerrou sua participação na 24ª colocação.

Foto: Miriam Jeske/COB

Foto: Miriam Jeske/COB


Classificavam-se para as semifinais somente as 18 melhores colocadas das 30 competidoras presentes no Centro Aquático de Tóquio, na capital Tóquio. Pandelela Pamg, da Malásia, garantiu a última vaga, tendo obtido 284.90 pontos.

Após as três primeiras apresentações, Ingrid, de 25 anos estava bem ranqueada, na sétima posição. Entretanto, os dois últimos saltos não foram satisfatórios, descendo para a 14ª e 24ª posições, respectivamente.

Foto: MARKO DJURICA

Foto: MARKO DJURICA


Esta foi a segunda participação de Ingrid em Jogos Olímpicos. Na última edição, na Rio 2016, ela disputou a mesma prova (plataforma 10m) e ficou no 22º lugar e também não avançou à semifinal.

No masculino, o Brasil conta com dois representantes. O piauiense Kawan Pereira, de 19 anos, e o carioca Isaac Souza, de 22 anos. Eles vão estrear em Tóquio 2020 nesta sexta-feira (6), às 3h (horário de Brasília).

Fernanda e Ana se despedem de Tóquio em 9º lugar na vela classe 470

Em luta pela segunda medalha da vela brasileira na Olimpíada de Tóquio (Japão), Fernanda Oliveira e Ana Barbachan velejaram na madrugada desta quarta-feira (4) na Baía de Enoshima, na ilha da Enoshima. A dupla disputou a Medal Race, regata final e decisiva, na classe 470 e ficou na 10ª colocação. Com este resultado, elas terminaram em nono lugar geral.

Foto: Wander Roberto/COB

Foto: Wander Roberto/COB


Na regata final, Fernanda e Ana precisavam de desempenho expressivo, entretanto passaram pela primeira marcação apenas como as oitavas colocadas. Em seguida, alternaram entre o sétimo e oitavo lugares. No fim da prova, elas encerraram a participação na décima posição, o que foi insuficiente para subir ao pódio.

O Brasil encerrou a participação em Tóquio com uma medalha de ouro na vela. Kahena Kunze e Martine Grael conquistaram o bicampeonato olímpico na classe 49er FX na Baía de Enoshima.

Foto: Wander Roberto/COB

Foto: Wander Roberto/COB


A dupla britânica Hannah Mils e Eilidh McIntyre conquistou o bicampeonato olímpico na classe. Já as polonesas Agnieszka Skrzypulec e Jolanta Ogar colocaram a prata no peito. Camille Lecointre e Aloise Retornaz, da França, levaram o bronze.

Felipe dos Santos fecha primeiro dia do decatlo em 12º lugar

O brasileiro Felipe dos Santos concluiu em 12º lugar a primeira metade do decatlo na Olimpíada de Tóquio (Japão). A competição,  estreante nos Jogos, começou na noite desta terça-feira (3), no Estádio Olímpico, na capital japonesa, com três provas do atletismo. O atleta completou os 100 metros rasos em 10s58, somando 956 pontos. No salto em distância, ele alcançou 7,38 m e adicionou outros 905 pontos. Na terceira prova da noite, Felipe anotou 14,13 m, totalizando 736 pontos. Na manhã de hoje (4), o brasileiro alcançou 2 m no salto em altura, e na última prova completou os 400 m rasos em 49s31, fechando o primeiro dia decatlo com somatória de 4266. A liderança ficou com o norte-americano Ashley Moloney com 4722.

Logo mais, a partir das 21h (horário de Brasília), os competidores disputarão as últimas cinco provas da modalidade: lançamento de peso, lançamento de disco, lançamento de dardo, salto com vara e a corrida de 1.500 metros.

Foto: Andrew Boyers

Foto: Andrew Boyers


Brasileiros no atletismo
No fim da noite desta terça-feira (3), Gabriel Constantino e Rafael Pereira foram eliminados nas baterias classificatórias dos 10 m com barreiras. Constantino chegou em último lugar (13s89), e Rafael Pereira em sexto (13s62).
 

Yuri Mansur fica na 20ª posição de hipismo saltos

Foto: Alkis Konstantinidis

Foto: Alkis Konstantinidis


O paulista Yuri Mansur disputou nesta quarta-feira (4) a final da prova individual de hipismo saltos na Olimpíada de Tóquio e encerrou sua participação em 20º lugar. A disputa aconteceu no Parque Equestre, na capital Tóquio.

O Brasileiro, de 42 anos, cometeu duas faltas no percurso, o que lhe interrompeu o sonho de subir ao pódio. O desempenho de Mansur foi diferente do obtido ontem (3) na fase classificatória, na qual não cometeu infração.

Agora, Yuri Mansur volta a competir nesta sexta-feira (6), às 7h (horário de Brasília) na fase qualificatória por equipes de hipismo saltos. Além dele, representarão o país: Rodrigo Pessoa (Ouro em Atenas 2004 e bronze em Atlanta 1996 e Sydney 2000), Pedro Veniss e Marlon Zanotelli. Caso alcance a classificação, o time brasileiro fará a final no sábado (7), às 7h.

Pódio do individual

O britânico Ben Maher se tornou campeão olímpico ao completar o percurso de desempate em apenas 37s85. O segundo lugar ficou com o sueco Peder Fredricsson, com tempo de 38s02. Já o holandês Maikel van der Vleuten colocou o bronze no peito, com 38s90.

*matéria atualizada

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