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19/04/2018 às 15h38min - Atualizada em 19/04/2018 às 15h38min

Um Brasil que pode sonhar: conheça as histórias de quem conseguiu emprego

Com a volta do crescimento, milhares de brasileiros como Larissa, Nathanael, Jaqueline e muitos outros sentem na prática a melhora da economia

Portal Brasil
Por dois meses, Izael buscou emprego: agora, é consultor em loja de móveis
O sorriso largo e a maneira calma de falar não indicam o tamanho do desafio que o consultor de vendas Izael Torres Siqueira, 52 anos, passou durante entre setembro e outubro em 2017. No período, engrossou as estatísticas de desemprego no País e passou a ter dúvidas se conseguiria um novo trabalho com carteira assinada.

Hoje, com a confiança retomada, Izael faz parte das estatísticas positivas que crescem no País: conseguiu um emprego, com carteira assinada, que garante uma série de direitos a ele e aos familiares. No tempo em que ficou desempregado em 2017, ele pôs em dúvida sua confiança na economia brasileira e na capacidade de encontrar um novo emprego.

Foram 60 dias de angústia e dúvidas até conseguir um emprego com carteira assinada em novembro do ano passado. Assim como Izael, milhares de brasileiros conseguiram voltar ao mercado de trabalho graças à retomada da economia brasileira, motivada pelas ações do Governo do Brasil de maio de 2016 para cá.

Histórias brasileiras como a da Izael são contadas pelo portal Governo do Brasil nesta matéria e o minidocumentário abaixo, que se tornaram possíveis pelo aumento da confiança e pela diminuição do medo do desemprego. “Trabalho é o meio de sobreviver, é motivo de orgulho. Trabalho é tudo. É como diz a música: um homem sem trabalho não tem honra, sem a sua honra, se morre, se mata”, afirmou.

Por dois meses, Izael buscou emprego: agora, é consultor em loja de móveis

Travessia
Há 17 anos, Izael trocou o Pará pela poesia concreta de Brasília e suas possibilidades de emprego, buscando uma vida melhor, destino escolhido por milhões de brasileiros desde que a capital começou a ser construída. Como Larissa Figueiredo de Araújo, que atravessou os 1 mil quilômetros que ficam entre a cidade de Mansidão (BA) e o Distrito Federal para ter seu primeiro emprego com carteira assinada.

Antes de chegar a Brasília, Larissa já tinha sido balconista, babá, manicure, maquiadora, cuidadora de idosos e empregada doméstica. Mansidão tem quase 14 mil habitantes e pouquíssimos postos de trabalho. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 555 pessoas com alguma ocupação remunerada e metade é professor da rede pública de ensino. Quase 60% da população vive com meio salário mínimo.

Com apenas 20 anos e o filho Jonata, de 4 anos, para criar, ela será manicure em Vicente Pires, uma região administrativa do Distrito Federal. “A vida lá [em Mansidão] era boa, mas o que eu ganhava não dava para muito, não dava para o que eu quero, principalmente pelo meu filho”, disse, carregando no coração a esperança de encontrar os recursos que sua cidade natal não pode oferecer.

Primeiro carimbo
Para a jovem manicure, o País está melhor que nos últimos anos e voltou a ser capaz de oferecer o que ela precisa para realizar o sonho da faculdade de psicologia e para trazer o filho para perto. Larissa acredita que o trabalho é a porta para esse futuro. “Trabalho significa conseguir algo para si mesmo e dizer que eu sou responsável por mim mesma”, definiu.

Assim como Larissa, outros brasileiros têm se beneficiado do crescimento econômico e do País mais organizado e estável. Apenas neste início de ano, segundo o Ministério do Trabalho, foram criados 143.186 postos com carteira de trabalho. Jaqueline dos Santos, 20 anos, é uma entre milhares de brasileiros que conseguiram emprego neste ano. “Para mim, foi uma reviravolta muito grande. Saí do ensino médio, saí da faculdade e já arrumei um emprego. Está indo tudo bem”, celebrou.

Depois de ser menor aprendiz e servir às Forças Armadas do Brasil, Nathanael Armando Trindade Rocha, 20 anos, vê o primeiro carimbo na sua carteira de trabalho como o início de um futuro promissor. Para ele, o trabalho como terceirizado no Tribunal de Contas do DF (TCDF) na área de reprografia, entre 10h e 19h, é o primeiro passo para construir uma família.

“Hoje eu acho que seria muito mais difícil se eu não estivesse trabalhando, se eu não estivesse com o emprego que eu tenho hoje”, disse, com a esperança de quem tem o sonho de oferecer aos filhos aquilo que ele não teve: uma vida digna e tranquila, uma educação decente e mais alternativas para o futuro deles.

Possibilidade de sonhar
Ser contratada por uma empresa terceirizada para fiscalizar o refeitório dos servidores em um órgão do Judiciário marca o fim de um período difícil para a nutricionista Kamyla Emanuelle Gomes, de 27 anos. Responsável por garantir que os padrões da Vigilância Sanitária sejam seguidos no café da manhã, no almoço e no lanche da tarde, trabalha hoje com a cabeça cheia de sonhos.

Com a oportunidade, Kamyla, que antes contava com o apoio dos avós para se sustentar, ganhou mais independência e já começa a traçar novos planos. Além do trabalho no Judiciário, ela presta serviço como consultora de segurança alimentar em dois mercados e em uma creche – função que desempenha após o expediente no tribunal. “Quero me especializar e estudar inglês na Austrália ou no Canadá”, disse.


Larissa: em 2018, o primeiro emprego formal

 

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