Há pouco mais de um ano a rotina dos profissionais de saúde mudou bastante com a covid-19, ficando mais intensa e exaustiva. Preocupada com a saúde mental dos que estão na linha de frente no Pronto Socorro, a Prefeitura de Birigui iniciou um projeto de atendimento psicológico aos servidores.
O projeto desenvolvido pela Secretaria de Saúde, por meio do Ambulatório de Saúde Mental, está ocorrendo em parceria com quatro psicólogas voluntárias. Outra profissional está fechando parceria e deve iniciar os atendimentos nos próximos dias.
No momento, quatro profissionais do pronto-socorro já estão recebendo atendimento, que vai durar três meses. São 12 sessões, com duração de até uma hora, todas online e gratuitas. A ideia é expandir o atendimento e incluir os profissionais do projeto Birigui Pela Vida, da UBS 1 da Vila Bandeirantes.
Para isso, o Ambulatório está em busca de psicólogos do município para poder ampliar a iniciativa e atender mais servidores. Os psicólogos interessados em ser voluntários devem entrar em contato pelo email
[email protected] ou pelo telefone
(18) 3642-6012. “O atendimento psicológico é a forma adequada que encontramos para cuidar da saúde de quem tem se dedicado arduamente à missão de salvar vidas. Entendemos que o momento gera muita tensão, ansiedade e todo apoio é fundamental”, afirmou a secretária de Saúde, Cássia Rita Santana Celestino.
FORTALECIMENTO A diretora do Ambulatório de Saúde Mental, Loraine Cortelazzi, disse que o serviço tem o objetivo de fortalecer os profissionais, que atendem diretamente pacientes suspeitos ou confirmados da doença, para que possam lidar com o dia a dia da pandemia na unidade.
“Este serviço é importante para fortalecer emocionalmente e psicologicamente os profissionais de saúde, pois é fundamental que eles estejam em suas melhores condições para continuarem exercendo seus trabalhos de excelência frente à pandemia”, explicou Loraine.
As psicólogas Mariah de Sá Pompeu e Bianca Santos Tegon são voluntárias no projeto. Para elas, o atendimento é uma forma de promover acolhimento dos profissionais em meio à rotina que tem sido tão pesada.
“Eles estão sendo afetados psicologicamente por conta de toda sobrecarga de trabalho. Então, é gratificante poder ajudar de alguma forma quem está diariamente salvando vidas”, disse Mariah.
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