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01/06/2021 às 09h58min - Atualizada em 01/06/2021 às 09h58min

Alzheimer: pesquisa descobre como reduzir os vasos sanguíneos em pacientes

Olhar Digital
Foto: Imagem Ilustrativa
Os pesquisadores do Instituto de Biomedicina de Sevilha (IBiS) descobriram um novo mecanismo da doença de Alzheimer, o qual desorganiza os vasos sanguíneos ao redor das placas amilóides. O estudo foi publicado na revista internacional Nature Communications e conduzido pelo laboratório do Dr. Alberto Pascual, do Grupo de Mecanismos de Manutenção Neuronal do IBiS, realizado principalmente por María Isabel Álvarez Vergara e Alicia E. Rosales-Nieves.

A Alzheimer é a principal causa de demência entre as pessoas do mundo. Só na Espanha, sua incidência está aumentando com o envelhecimento da população. Com origem desconhecida, o mecanismo do estudo é mediado pela disfunção de um processo fisiológico, a angiogênese. Sendo que isto é importante durante o desenvolvimento para formar os vasos do cérebro. 

Com isso, a pesquisa mostra que a doença de Alzheimer induz disfunção da angiogênese e provoca a perda de vasos em vez da formação de novos. Portanto, ao identificar as vias moleculares envolvidas, novas estratégias terapêuticas para aliviar os efeitos desta doença podem ser concebidas de forma racional. 

Além disso, os dados vinculam a Alzheimer a problemas na formação de novos vasos sanguíneos, destacando a importância do componente vascular da doença. Inclusive, uma característica dos pacientes é o acúmulo de substâncias altamente tóxicas em seus cérebros, conhecidas como placas senis.

Isso porque o cérebro tem a capacidade de limpar as substâncias tóxicas por meio do transporte pelo sangue. Ou seja, ter menos vasos reduz a capacidade de limpar o cérebro, permitindo que mais substâncias se acumulem.

Cientistas descobrem como rejuvenescer o cérebro
A doença de Alzheimer é uma das principais causas de demência e as estratégias terapêuticas não previnem, retardam ou curam a patologia de fato. A doença é conhecida pela perda de memória, causada pela degeneração e morte de células neuronais em diversas partes do cérebro.

Após alguns estudos, os pesquisadores do Instituto Holandês de Neurociência (NIN) descobriram uma pequena molécula que pode ser usada para rejuvenescer o cérebro e assim, neutralizar a perda de memória.

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