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06/11/2020 às 11h24min - Atualizada em 06/11/2020 às 11h24min

Réus na Operação Octopus do Gaeco são condenados a 400 anos de prisão

Investigações levaram a integrantes do PCC em São José do Rio Preto

MPSP
Após investigação e denúncias feitas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no âmbito da Operação Octopus, a 5ª Vara Criminal de São José do Rio Preto, por sentenças proferidas pela juíza titular, Gláucia Vespoli dos Santos, condenou 32 pessoas por associação ao tráfico de drogas e integrar organização criminosa. O total das penas aplicadas aos réus chegou aos 400 anos de prisão, em regime inicial fechado.

Deflagrada em setembro de 2018 em conjunto com a Polícia Militar (CPI-5), a Operação Octopus identificou 33 pessoas, entre mulheres e homens, que ocupavam posições de destaque na estrutura da organização criminosa conhecida como PCC na região de São José do Rio Preto. A desarticulação da frente regional da facção se deu em diversas frentes. Houve identificação da logística de distribuição de grandes quantidades de droga, assim como de fontes de financiamento da organização criminosa e de seus responsáveis, impedindo a continuidade da obtenção de lucros.

A estrutura desmontada pela operação também identificou a existência de réus com poder de decisão, responsáveis pela realização de "tribunais do crime", prática criminosa destinada ao "julgamento" e homicídio de pessoas sequestradas pelos integrantes da organização. Entre os condenados estão homens e mulheres, sendo que estas ocupavam, igualmente, funções centrais, sendo responsáveis por intensa comunicação entre os integrantes e pelo repasse de comunicados da cúpula da facção.

No decorrer das investigações houve apreensão de centenas de quilos de drogas, além de armas e milhares de reais e identificação da prática de diversos crimes graves (roubos, tráfico de drogas e homicídios) pelos integrantes da organização criminosa. Tais condutas são objeto de apuração em procedimentos apartados.

A Operação Octopus, foi assim batizada por atingir os tentáculos (estrutural, financeiro e comunicação) da presença da organização criminosa na região de São José do Rio Preto. As investigações resultaram em dois processos, ambos perante a 5ª Vara Criminal de São José do Rio Preto. As sentenças condenatórias podem ser objeto de recurso.

 
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