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09/07/2020 às 09h34min - Atualizada em 09/07/2020 às 09h34min

Qual é o investimento mais preferível pelas mulheres?

PREVIDÊNCIA PRIVADA

Lucas Silva
Assessoria de Imprensa
A previdência privada é um dos benefícios que mais têm chamado a atenção dos colaboradores. E não por acaso: por conta da reforma da previdência e pela constante oscilação da economia, cada vez mais pessoas têm buscado formas de guardar dinheiro e de investir.
 
As mulheres, claro, não poderiam deixar de participar da tendência. E quem acha que investimentos não são assuntos para elas, está muito enganado! Foi-se o tempo em que muitas tinham dúvidas sobre como funciona PGBL, CDI ou o mercado de ações. Hoje, o cenário já é bem diferente.
 
Além de terem crescido no mercado de trabalho - afinal, o número de empreendedoras subiu significativamente nos últimos anos, assim como os cargos de chefia assumidos por mulheres -, elas têm se preocupado em investir de forma consciente e direcionada.
 
De acordo com matéria publicada na revista Época Negócios, o número de mulheres investindo na Bolsa dobrou em quase 5 anos. Em 2014, elas eram 137 mil; em julho de 2019, o número pulou para 270 mil.
 
Não é possível dizer que elas comandam o mercado de investimentos, já que o número de investidores masculinos é bem maior - inclusive, durante o período de 5 anos, o crescimento de investimentos entre homens subiu 123% -, mas os números são animadores.
 
Isso significa que, apesar da desigualdade no que tange a participação no mercado de trabalho e os salários, as mulheres têm ganhado confiança para investir.
 
Cursos de educação financeira voltados para mulheres, mais incentivos e mais conscientização acerca da necessidade de independência certamente têm impacto nos dados divulgados.
 
O que sabemos sobre as mulheres investidoras no Brasil? Quais são os investimentos preferidos e o perfil predominante? Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre a questão. Confira.

Investimentos: o que sabemos sobre a presença feminina?

Segundo artigo publicado no portal Universa, da UOL, o número de investidoras na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em 2019 foi o maior desde 2002, data do primeiro levantamento acerca do perfil de quem investe na bolsa. Apenas no ano passado, o valor investido por mulheres movimento 79 bilhões de reais.
 
Acerca do perfil de investidor, existe um padrão que parece se repetir: as mulheres são mais conservadoras em seus investimentos. Por conta da preocupação maior com a renda futura e pelos salários geralmente mais baixos, elas têm menos dinheiro para investir e se preocupam mais em proteger o capital investido.
 
Dado o perfil em questão, as aplicações mais procuradas pelas mulheres, segundo informações da InfoMoney, são os fundos de renda fixa, os títulos públicos, os LCIs e as LCAs. Todos eles rendem mais do que a Poupança.
 
Ainda assim, a Poupança segue tendo muitos adeptos. Vale repensar essa estratégia, uma vez que é possível ganhar bem mais ao investir em aplicações seguras e de baixo risco.

Por onde começar?

Para as mulheres que querem investir, a primeira dica é perder o medo: existem investimentos mais arrojados e ousados, que tendem a dar melhores resultados financeiros, e eles merecem atenção.
 
Não significa, certamente, que seja necessário optar por eles: mas saber que estão lá e podem ser uma escolha futura é um bom passo.
 
Para além disso, vale definir duas coisas: quais são os objetivos - em geral, as pessoas procuram aumento do dinheiro investido, querem comprar um imóvel ou garantir a aposentadoria - e qual é a tolerância para risco.
 
Se a ideia de perder algum dinheiro investido é muito incômoda, investimentos conservadores, de início, são uma boa ideia.
 
Por fim, é preciso fazer o planejamento financeiro. Para tal, a investidora deve avaliar a sua estabilidade financeira, pensar sobre quanto dinheiro pode investir e sobre os gastos que, se forem cortados, podem vir a se transformar em algo mais interessante no futuro.

Instituição financeira: como escolher?

A instituição que auxiliará no processo de investimento também deve ser escolhida com cautela: prefira organizações idôneas, com dados e informações que podem ser facilmente encontrados na internet, e não hesite em entrar em contato com a equipe de atendimento se tiver dúvidas.
 
Uma dica: existem empresas que oferecem serviços de consultoria a preços baixos e, em alguns casos, sem nenhuma cobrança. Pode ser uma boa opção se você não tem muita experiência com o mercado financeiro e não sabe o que pode fazer com o dinheiro que tem no momento.
 
Ao contrário do que se pensa, é possível começar a investir com uma quantidade modesta de dinheiro. Os resultados serão tímidos no início, mas com o passar do tempo, o aumento das aplicações e da confiança da investidora, a tendência é que retorno seja muito mais agradável.
 
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