26/05/2020 às 14h21min - Atualizada em 26/05/2020 às 14h21min
Qual é o tempo de vida médio de uma cama? Saiba quando é necessário descartá-la
Móvel pode apresentar desgaste em estruturas importantes que fazem com que seja preciso substituí-la
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação Diversos estudos apontam que passamos ao menos um terço das nossas vidas dormindo. Isto torna a busca pela
cama ideal algo essencial para garantir conforto, sono de qualidade e saúde.
Além da parte estética e do tamanho — afinal, ela tem que caber confortavelmente no quarto — é preciso verificar a estrutura do móvel e escolher o colchão mais indicado para o usuário. Mas quanto tempo a cama e o colchão duram?
Questão variante
A resposta a essa pergunta é bastante variável. É preciso checar, antes de mais nada, de qual material a cama é feita. Uma cama de madeira compensada, o chamado MDF, vai ter durabilidade menor do que o móvel de madeira maciça ou de metal.
A cama box também apresenta características próprias que demandam atenção especial. Veja, abaixo, algumas observações importantes que devem ser consideradas para saber se é o momento de trocar de cama:
- O móvel está bambo;
- Algum pé está quebrado;
- O sistema de amortecedor do box está com defeito (e não há como substituí-lo);
- O estrado estragou (e não há como substituí-lo);
- As artes estruturais estão rasgadas (base da cama box, por exemplo);
- O metal está enferrujado;
- A madeira está lascada;
- A madeira ou o MDF pegou cupim,
- Há risco no uso.
Outro ponto que é bastante subjetivo é a questão do gosto. Às vezes, aquele móvel não faz mais sentido com o momento vivido ou está destoando muito da decoração. Assim, é chegado o momento de substituí-lo por outro.
Família em crescimento
Muita gente também decide trocar a cama quando a família começa a crescer. Isso pode ser feito durante uma mudança de endereço ou mesmo com a chegada de novos membros.
Assim, a cama de casal tradicional dá lugar a queen ou king size. Esta opção proporcionará mais conforto e espaço para a família ficar toda junta na cama no fim de semana, por exemplo.
O crescimento das crianças também é um fator importante: a mudança do berço para a minicama e desta para a cama tradicional é uma decisão que leva em conta a maturidade do pequeno usuário e também o seu tamanho.
Cuidados com o colchão
Parte fundamental de uma boa noite de sono, o colchão deve ser substituído a cada cinco anos, segundo os fabricantes. No entanto, a vida útil do objeto é variável, depende da sua densidade e do material usado para confeccioná-lo.
As peças de mola e de espuma tendem a deformar com o passar do tempo, trazendo prejuízos à saúde. Dores nas costas, má postura e sono ruim são algumas das consequências. Para verificar se chegou o momento de substituir o colchão é indicado observar:
- Se há deformações aparentes;
- Se há perda de firmeza;
- Surgimento de manchas (que podem indicar a presença de fungos e bactérias),
- Desconforto ou percepção das molas.
Também é importante avaliar como está o sono: se está descansando o suficiente, mesmo dormindo várias horas; se acorda com dores pelo corpo e com a sensação de cansaço; se o sono melhorou ao dormir em outro colchão/cama.
Dá para aumentar a durabilidade do colchão ao adotar medidas simples. Uma dela é fazer o “rodízio” de posições, girando-o na cama de tempos em tempos — em especial para casais com diferença de peso.
Ainda é possível trocar o lençol e o protetor com frequência, evitar ficar sentado muito tempo sobre a peça, para não deformá-la, e tentar não lavar ou expor o colchão ao Sol.