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22/05/2020 às 15h06min - Atualizada em 22/05/2020 às 15h06min

Mundo digital progride no real em meio à pandemia

As pessoas criaram novos hábitos que, provavelmente, permanecerão depois da crise

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Ficar em casa e consumir boa parte das coisas por formas digitais nunca foi tão comum. Desde que a pandemia de coronavírus começou, tem muita gente dentro de casa, usando o computador ou celular para fazer compras. Mais que isso, muitas pessoas estão trabalhando em seus lares.
 
Não há dúvidas de que a pandemia e toda a crise gerada foi um grande motivo para acelerar o processo tecnológico que era inevitável. O mundo vai ficar ainda mais digital. O que era previsto para acontecer daqui uns anos, já começou agora e vai ser muito difícil mudar essa situação.
 
Todas essas mudanças vêm de várias áreas, provando que a crise causada pelo vírus atinge a todos. Elas servem, também, como uma forma de chacoalhão para algumas empresas que não queriam aceitar essa digitalização.
 

O que mudou e vai continuar mudando

A pandemia tirou todas da zona de conforto. Chegou o momento das empresas inovarem, sejam elas grandes ou pequenas. Quem não fizer isso de agora em diante, ficará para trás. Isso porque os hábitos das pessoas estão mudando e, dependendo do serviço oferecido, ele terá de se adaptar. As palavras-chave são: sobrevivência e adaptação.
 
Uma das maiores e mais comentadas mudanças que as empresas tiveram que adotar foi o home office. Trabalhar em casa foi a forma mais segura que os chefes encontram para manter seus funcionários em atividade e o serviço funcionando.
 
Muitas companhias tinham resistência a adotar o modelo de trabalho. No entanto, com os bons resultados obtidos, algumas empresas, como o Twitter, já declararam que seus funcionários poderão trabalhar em home office para sempre.
 
Isso é um pedaço das inovações que muitas instituições terão de se submeter para não ficarem fora do mercado. Afinal, esse é um dos objetivos de inovar: estar sempre atualizado e trazer coisas novas.
 
Um exemplo de mudança na forma como as pessoas vão consumir os serviços ocorre nas concessionárias. Paulo Di Si, presidente da Volkswagem no Brasil, salienta que não será mais preciso ter estandes cheios de carros expostos: “Os espaços físicos serão reduzidos [...] só precisam de óculos de realidade aumentada”.
 
Para ele, as pessoas verão os carros como um serviço semelhante ao dos patinetes elétricos. Ou seja, vão alugá-los por algum tempo e depois devolvê-los. Até mesmo na hora da compra, os vendedores poderão levar os veículos à casa do cliente para o test-drive. Tudo pode ser bem diferente do atual.
 
Comprar comidas, assistir a filmes ou fazer qualquer atividade que possa ser feita digitalmente terá um peso maior. Sair de casa não será a primeira opção para muitas pessoas depois da crise.
 
Outra coisa que pode acontecer, em breve, é a substituição do dinheiro físico. Alguns lugares da China já adotaram essa medida. A ação é importante, inclusive, para evitar a disseminação de vírus.
 
A telemedicina, que antes era ilegal no Brasil, já é uma opção bastante procurada. Primeiro, porque é muito prático um médico acompanhar um paciente virtualmente. Segundo, porque evita o deslocamento das pessoas — fator crucial, agora, na pandemia, que deve permanecer por um tempo.
 
Daqui para frente, o mundo não será como antes. As mudanças digitais já estão acontecendo com bastante força em todos os lugares. O que não deve mudar é a relação das pessoas e a troca de afeto. Isso é o que nos torna humanos e nunca poderá ser substituído.

 
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