AtaNews Publicidade 728x90
09/01/2018 às 14h26min - Atualizada em 09/01/2018 às 14h26min

Novo estudo descobre que o óleo de coco pode reduzir o risco de doenças cardíacas

Yah Notícias
Foto: Getty

Ele já foi aclamado como superalimento, demonizado pelo teor de gordura saturada, exaltado como um produto de beleza multifuncional e transformado em vilão por ser calórico.

Quando se trata do óleo de coco, é impossível chegar a um consenso.

Com mais gorduras saturadas do que a manteiga e a banha, os especialistas há muito discutem se o consumo desse óleo pode fazer mais mal do que bem.

Agora, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Cambridge descobriu que o óleo de coco pode reduzir o risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC), quando consumido todos os dias, por apenas quatro semanas.

Como parte da série Trust Me I’m a Doctor, exibida pela BBC2, as professoras Kay-Tee Khaw e Nita Forouhi, recrutaram 94 voluntários entre 50 e 75 anos, nenhum delescom histórico de doenças cardíacas ou diabetes.

Elas dividiram os participantes em três grupos e solicitaram que cada um consumisse 50 gramas (aproximadamente três colheres de sopa) de óleo de coco, azeite de oliva extra virgem ou manteiga sem sal, todos os dias, durante quatro semanas.

As cientistas estavam interessadas em ver como a ingestão regular dessas gorduras afetaria os níveis de colesterol dos voluntários – e os resultados foram surpreendentes.

Enquanto aqueles que consumiram manteiga apresentaram um aumento médio de 10% nos níveis de colesterol LDL, amplamente conhecido como “colesterol ruim”, quem ingeriu azeite de oliva teve uma ligeira redução nos níveis de LDL e um aumento de 5% nos níveis de colesterol HDL (o colesterol “bom”), devido às suas propriedades protetoras.

Em contrapartida, quem consumiu o óleo de coco obteve o maior aumento nos níveis de HDL, com uma média de 15%, levando as pesquisadoras a acreditar que o suposto superalimento pudesse ser mesmo isso tudo, afinal, já que ele é capaz de diminuir as chances de desenvolvimento de doenças cardíacas ou acidentes vasculares cerebrais.

Embora os resultados sejam promissores, Khaw destaca que o estudo foi curto e que mudar os hábitos alimentares com base em suas descobertas seria “irresponsável”.

“Acho que a decisão de consumir determinados óleos depende de muito mais coisas do que apenas os efeitos deles sobre a saúde”, disse ela.
 


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »