Uma desenvolvedora de soluções tecnológicas com gerador de ozônio (O3) pode ter encontrado uma nova arma contra o coronavírus. Após realizar testes com o gás no laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina, a Wier, startup em questão, constatou que ele foi eficiente na eliminação de 99,9% das amostras de dois tipos de vírus em ambientes fechados e com alto fluxo de pessoas – sendo que um deles possui semelhanças com o Sars-CoV-2, causador da covid-19.
O CEO da empresa, Dr. Bruno Mena Cadorin, está bastante otimista. “
O ozônio pode eliminar microrganismos em ambientes onde ele possa estar, como veículos, salas de espera, quartos de hotéis, leitos de hospitais, residências, entre outros locais similares. Nesse cenário, a solução ajuda a diminuir a propagação do vírus e na prevenção de novos casos da doença", afirma.
(Fonte: Pixabay)
Pesquisas e aplicação De acordo com a empresa, o equipamento usa tecnologias de plasma frio e ozônio, produzindo o gás que é capaz de combater microrganismos como bactérias, vírus e fungos presentes no ar, na água e em superfícies de maneira segura e eficiente.
“A aplicação é simples e ocorre por meio de um equipamento chamado Gerador de Ozônio com tecnologia de plasma frio, o qual é compacto, de uso simples e intuitivo. Outro lado positivo é que a tecnologia é sustentável e ambientalmente correta". As pesquisas foram realizadas da seguinte maneira: testes virucidas foram feitos a 5, 30 e 60 centímetros do equipamento, em câmara fechada, entre 23 °C e 20 °C, no tempo fixo de 60 minutos de exposição. Como o gás se espalha facilmente pelos ambientes, proporciona uma higienização acima da média.
Ainda segundo Cadorin, a grande vantagem é que não se trata de ozonioterapia e uso de ozônio em pessoas, mas sim do uso do ozônio em ambientes contaminados como um sanitizante. Ou seja, trata-se de uma maneira de conter a disseminação quando a curva de contaminação for, enfim, controlada.