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03/04/2020 às 09h45min - Atualizada em 03/04/2020 às 09h45min

Saiba como a Psicologia vem evoluindo ao longo das últimas décadas

A Psicologia andava de mãos dadas com a Filosofia até o fim do século XIX, quando várias correntes ganharam espaço no mundo

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Já faz algum tempo que Freud, um dos mais famosos psicanalistas da história da humanidade, começou a desenvolver a Psicanálise e que a saúde mental ganhou mais importância, mostrando uma evolução na área da saúde.
 
Em situações de exceção como a que temos vivido com a pandemia do novo coronavírus, que já matou milhares de pessoas na China, Itália, Espanha e Irã, fica clara a importância da saúde mental. Isso porque, além do medo do contágio, existem as normas de isolamento social, deixando muitas pessoas abaladas e ansiosa.
 
Psicólogos e psiquiatras têm sido convidados, por veículos de comunicação, para falar ao público, reforçando a necessidade de cuidar, adequadamente, das emoções. Mas como surgiu a Psicologia e quais os rumos que tem tomado?
 

Origem da Psicologia

Etimologicamente, a palavra “psicologia” vem do latim e significa “estudo da alma”. Pode-se dizer, resumidamente, que a Psicologia é o estudo da mente, dos comportamentos e das funções mentais.
 
Na Antiguidade, diversos filósofos e teólogos se preocuparam com a mente humana. É possível dizer, portanto, que a Psicologia começou a ser gestada, enquanto ciência, pela Filosofia, uma área do saber que lhe é correlata. Foi apenas no século XIX que as duas áreas começaram a se separar de forma mais clara e que a Psicologia passou a se constituir como uma ciência própria.
 
Segundo historiadores, foi Wihelm Wundt, um alemão de Leipzig, que “fundou” a ciência da Psicologia. Em 1879, Wundt publicou o livro Princípios da Psicologia Fisiológica, com o qual ajudou a formar os primeiros psicólogos da Europa. Nota-se que sua abordagem era mais sobre a estrutura da mente, o que o levou a ser chamado de “estruturalista”.
 

Evolução da Psicologia

Embora seja difícil separar em blocos homogêneos as diversas correntes psicológicas, é válido pontuar que alguns pesquisadores criaram “escolas” e influenciaram o conhecimento em Psicologia por décadas.
 

Funcionalismo

Desenvolvida, principalmente, por William James, a escola funcionalista da Psicologia pregava que a mente humana não devia ser tratada apenas como uma estrutura, com um funcionamento independente.
 
Ao contrário, ela deveria ser percebida a partir de sua relação com o meio ambiente e a vida social.  Valores, experiências religiosas e místicas, enfim, tudo o que cerca a mente humana deve ser levado em conta.
 

Gestalt 

“Gestalt” é uma palavra alemã que significa “forma”. A corrente da Psicologia chamada de Gestalt foi desenvolvida por Kurt Koffka, Max Wertheimer e Wolfgang Köhler. Para essa escola, os fenômenos da mente humana só podem ser compreendidos e estudados se considerarmos o todo, e não apenas as partes. Ou seja, uma manifestação psicológica pode até ter uma forma, mas ela precisa ser relacionada com o seu todo, com o seu conjunto, para ser compreendida.
 

Psicodinâmica: a importância de Freud

A Escola da Psicodinâmica tem como um de seus principais propulsores o vienense Sigmund Freud, considerado o pai da Psicanálise e uma das mentes mais importantes da história contemporânea.
 
Em linhas gerais, para Freud, o comportamento humano não é tão racional como se parece à primeira vista, aliás, pelo contrário, para Freud as ações humanas podem ser influenciadas por fatores que não são claros para a consciência.
 
Freud dava importância à primeira infância e aos processos que levam à formação da mente, tanto consciente como inconscientemente. Ele revolucionou a Psicologia e influenciou diversos outros pesquisadores e cientistas.
 

Perspectiva analítica

A chamada psicologia analítica foi organizada pelo suíço Carl Gustav Jung que desenvolveu conceitos importantes como os de arquétipo, personalidade introvertida e extrovertida e inconsciente coletivo. Partindo da análise e da chamada “Psicologia dos complexos”, Jung se dispôs a estudar os sonhos que, para ele, são manifestações do inconsciente pessoal.
 
Ele também propôs temos um inconsciente coletivo. Segundo a corrente analítica, coletivamente, temos a tendência de nos solidarizarmos com alguns símbolos e imagens que têm profundo apelo — a estes símbolos ele deu o nome de arquétipos.
 
 
 
 
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