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13/11/2019 às 16h41min - Atualizada em 13/11/2019 às 16h41min

Levar marmita ou comer por quilo? Veja a melhor decisão para cada caso

Ambas as opções requerem atenção e procedimentos específicos, que vão desde a higienização até a seleção de alimentos ideal

Assessoria de Imprensa, Gear SEO
Foto: Divulgação

Seja por economia, precaução ou preferência, diversas pessoas optam pela marmita em vez de comer fora. Entretanto, a alternativa requer tempo e uma série de procedimentos que carecem de especial atenção.

Além da dedicação no preparo, é preciso planejar a quantidade ideal, a melhor maneira de conservação, as possibilidades de armazenamento e a viabilidade de aquecimento ou resfriamento do prato.

Muitas vezes, a correria diária impede essa dedicação à cozinha. A rotina de trabalho e estudos torna-se um grande obstáculo para quem necessita, ou simplesmente gosta, de organizar e preparar as próprias receitas.

Pensando em situações cotidianas, preparamos este artigo para auxiliar você que possui dúvidas sobre a escolha entre comer em restaurantes e estabelecimentos ou fazer a própria marmita.
 

Comida fora X Comida própria
 

Ao comer fora, o grande desafio é encontrar qualidade, segurança e preço acessível. Para isso, devemos nos atentar a uma série de procedimentos. Confira! 
 

No restaurante

Após entrar no local, observe com atenção o panorama do ambiente. Veja se a higienização, bem como a iluminação e cuidados com a disposição dos alimentos, está de acordo com parâmetros regulares.

Examinado o estabelecimento, confira os conceitos técnicos que representam as expressões de qualidade e confiabilidade:

 

Temperatura

Visualmente, verifique se o réchaud (utensílio utilizado para aquecer os alimentos) está ligado e em pleno funcionamento. Equipamentos desligados com certa frequência, a fim de economizar energia, podem interferir na garantia de qualidade.  Caso o buffet seja aquecido em banho-maria, veja se há vapor saindo do balcão.

Mostradores para sobremesas ou comidas geladas — japonesa, por exemplo — devem estar frios, não em temperatura ambiente. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), alimentos perecíveis necessitam ser refrigerados — em temperaturas abaixo dos 5°C — e os cozidos aquecidos acima de 60°C.

 

Características sensoriais

É extremamente importante observar as cores e as texturas dos alimentos, além da presença ou não de resíduos. Veja se verduras e legumes apresentam tons vivos, característicos de frescor, e consistência firme, indicadores do processo de branqueamento, técnica que, por meio de choques térmicos, conserva elementos.

O mesmo é válido para outras iguarias: tudo deve estar de acordo com padrões de normalidade. Lembre-se que o cheiro é outro fator indicativo. Há uma ressalva às carnes: evite peças com sangue à mostra, preferindo as grelhadas e bem passadas.

 

Higiene

Essa orientação condiz com o primeiro apontamento: veja se os funcionários estão com uniformes limpos e de cores claras, além de aspectos gerais, como unhas cortadas, cabelos presos e calçados fechados. Ambiente limpo e temperatura agradável também devem ser observados.

 

Preparando a marmita

Levar a famosa quentinha para o trabalho ou ambiente de estudo requer, também, uma variedade de cuidados, sobretudo aqueles que se referem à contaminação por fungos e bactérias.

 

Temperatura

É extremamente importante transportar o alimento em uma bolsa térmica capaz de manter uma temperatura regular. Assim, evitam-se alterações de sabor, coloração, textura e salubridade. Ao chegar no destino, certifique-se de que a marmita seja colocada em uma geladeira com funcionamento normal.

 

Seleção de alimentos e preparo

O ideal é que o prato seja preparado na noite anterior ao consumo, caso seja possível cozinhar no mesmo dia, faça. Não esqueça de deixar a comida bem armazenada dentro da geladeira de casa.

Na escolha do prato, evite alimentos que possam estragar e se contaminar facilmente, como ovos, maionese, creme de leite, carnes e queijos. Comidas aceboladas também não são boas opções, uma vez que o caldo da cebola pode azedar a marmita.

Assim, alimentos considerados frescos — verduras e frutas — são ótimas alternativas. Dê preferência a alimentos de fácil transporte e que não soltam muita água.

Tudo deve ser muito bem higienizado, desde as folhas até o recipiente utilizado. Lembre-se de que a salada deve ficar em um compartimento separado da comida quente, e os temperos, levados à parte.

 

Saúde e nutrição

Mesmo dando um pouco mais de trabalho, você deve pensar na diversificação do seu prato. É importante que a marmita tenha uma porção de cada grupo presente na pirâmide alimentar, apresentando fibras, vitaminas, carboidratos e proteínas. Frutas são boas para a sobremesa, principalmente pela facilidade de transporte.

Ao terminar a refeição, lave muito bem os recipientes. Se possível, esterilize-os em água fervente por volta de 15 minutos.

 


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