Foto: Divulgação Está morando de aluguel e quer deixar o imóvel confortável para você e sua família? Porém, isso depende de uma reforma e você está em dúvida se será ou não vantajoso reformar um imóvel alugado. Neste artigo, vamos falar sobre os principais pontos a considerar nessa situação.
Morar de aluguel é uma boa opção em vários casos, acaba ajudando bastante quem ainda não possui verba suficiente para financiar a casa própria, por exemplo, ou quem simplesmente quer investir em outras coisas, e não em um imóvel próprio.
E mesmo com todos os prós, também existem contras. Há uma série de limitações que pode gerar discussões entre locador e locatário, uma delas é a possibilidade de fazer uma reforma no imóvel alugado.
Como saber se a reforma de um imóvel alugado é um bom negócio?
A reforma envolve custos com equipamentos, mão de obra e materiais. Além disso, é preciso saber quem paga essa conta, se é o locador ou locatário, e claro, quem ganhará mais com a reforma.
Afinal, como locatário do imóvel, você deve entender que uma hora vai desocupá-lo. Então, fazer uma obra muito grande pode não ser um bom negócio. Para saber se uma reforma compensa, confira nossas dicas:
Leia o contrato com atenção
No contrato de locação estão especificados todos os detalhes acordados entre locador e locatário. Entre eles, a possibilidade ou não da reforma e a divisão dos custos.
Por isso, leia o contrato com atenção para encontrar a cláusula que aborda uma reforma no imóvel. Pode ser que o proprietário permita a reforma, desde que você arque com todos os custos, ou então, não permita em nenhuma situação.
O mais comum em contratos de aluguel é estipular a seguinte cláusula: reformas de conservação no imóvel podem ser feitas pelo locatário. Posteriormente, o locatário deve apresentar a nota com todos os custos da obra. E esse valor deve ser devolvido pelo locador, em espécie, ou em descontos no valor do aluguel.
Reformas de cunho estético, quando permitidas, podem ser feitas pelo locatário, desde que ele arque com todos os custos. O proprietário do imóvel não fica obrigado a ressarci-lo. Isso porque a reforma busca apenas “embelezar” o imóvel e não é uma necessidade de conservação.
O primeiro ponto em que você deve pensar é qual o objetivo de sua reforma: conservar o imóvel ou deixá-lo mais bonito?
Trocar um piso antigo por ele está todo quebrado, por exemplo, pode ser encaixar como uma reforma de conservação. Já pintar uma parede de outra cor para deixá-la mais bonita pode ser encaixar em uma reforma estética. Pense bem nisso, antes de iniciar a obra.
Faça um orçamento da reforma necessária
Para saber se vale ou não a pena reformar o imóvel alugado, é preciso fazer um orçamento de todos os custos da obra. Coloque tudo na ponta do lápis, faça uma média de preços de todos os equipamentos e materiais necessários, veja valor de mão de obra e tempo necessário para fazer a reforma.
Essa é uma excelente maneira de ver se a reforma cabe no seu bolso. Afinal, mesmo sendo uma reforma de conservação, você só será ressarcido pelo proprietário posteriormente.
Fazer o orçamento também é uma excelente forma de encontrar outros jeitos para baratear a obra. Em vez de pintar as paredes, você pode preferir por papéis de parede, por exemplo. Usar revestimentos de PVC — material acessível e de fácil aplicação — no banheiro e na cozinha, também colabora com o barateamento.
Converse com o proprietário
É importante frisar que nem sempre as cláusulas no contrato especificam ponto a ponto. No caso da reforma, por exemplo, como saber quais modificações se encaixam como conservação e estética? Geralmente, isso não vem bem definido.
Então, mesmo sabendo das possibilidades de contrato, é preciso conversar com o proprietário do imóvel sobre a reforma. Explique a ele tudo o que você pretende reformar.
Assim, você pode entender a opinião dele sobre cada ponto da reforma. E chegar a um denominador comum, podendo acertar as condições para o ressarcimento e verificar se você pode e se terá de arcar com alguma reforma de parte estética.
Respondendo à pergunta título desse artigo, podemos dizer que, dependendo do tamanho e da necessidade, compensa reformar um imóvel alugado. O ideal é que a reforma seja o mais simples possível e que, de preferência, seja para conservar o imóvel, o que garante o ressarcimento dos custos.
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