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10/07/2019 às 12h13min - Atualizada em 10/07/2019 às 12h13min

A primeira consulta ao ginecologista

Saiba em que momento é recomendado levar a filha ao ginecologista pela primeira vez e o que esperar dessa primeira consulta

Unimed
Foto: Imagem Ilustrativa
Ter a consciência que a sua filha cresceu, se tornou uma adolescente e que nesta nova ela fase precisará de ainda mais apoio dos pais para auxiliar que esta mudança seja tranquila pode ser um desafio para os pais. Afinal, até “ontem” a amada menina era apenas uma linda criança. Era, pois agora cresceu, está se desenvolvendo e até já menstruou, demonstrando que um novo ciclo em sua vida acaba de começar.




De acordo com a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o melhor momento para levar a menina ao ginecologista é a partir da primeira menstruação. Nesta primeira consulta que deve ser acompanhada pela mãe, o médico fará uma entrevista com mãe e filha para saber o histórico familiar, conversará com a adolescente para lhe ensinar a forma correta de se limpar, como lavar a região íntima, que tipos de produtos usar para essa assepsia (como sabonetes líquidos, absorventes comuns ou internos), além da indicação de calcinha confortável e de algodão para prevenir infecções.

Nesta consulta o médico também abordará sobre a importância de a adolescente conhecer o próprio corpo, que passará por várias mudanças a partir de agora, como o seu crescimento corporal, dos pelos, além dos seios, que estarão mais evidentes. A jovem também passará a ter um ciclo menstrual, e que precisa ser acompanhado mensalmente anotando na agenda os dias que ficou menstruada e se o fluxo foi intenso ou não.

Haverá exame físico?

Segundo os médicos, isso dependerá da timidez da nova paciente. Em geral nessa primeira consulta, além da entrevista, da troca de informações e da formação do vínculo médico-paciente para proporcionar a adolescente a segurança necessária no profissional de saúde. No entanto, muitas vezes o exame físico pode ser necessário, primeiro para saber como está o seu desenvolvimento, segundo até para o médico recomendar ou não o uso de absorvente interno (isso dependerá do tipo de hímen que a adolescente tenha). E também se ela já teve relações sexuais. Se a resposta for positiva, além de o profissional precisar avaliá-la para ver se está tudo bem, ele também solicitará os exames ginecológicos, explicando a sua necessidade para que a jovem mantenha a saúde sexual em dia.




A importância do uso de preservativos

Tendo tido ou não relação sexual, é responsabilidade do médico ginecologista, além da família, falar da importância de a jovem conhecer o próprio corpo, mostrando-lhe como funciona o aparelho reprodutor, a importância de usar preservativo para quando tiver a primeira relação sexual, ou para continuar a usá-la, caso já tenha acontecido. Nesse aspecto, ele poderá explicar os diferentes tipos de contraceptivos, e que o uso de preservativo, tanto o feminino como o masculino vai protegê-la de contrair infecções sexualmente transmissíveis, como HPV e HIV.



Gravidez na adolescência

A gravidez indesejada na adolescência também é uma grande preocupação da ala médica. Dados da Organização das Nações Unidas de 2018, e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que 1 em cada 5 bebês que nascem no Brasil é de mães adolescentes, com idades entre 15 e 19 anos. Por isso, a necessidade de se falar desse assunto na primeira consulta. Afinal, ela é considerada de alto risco nessa fase e o pré-natal é fundamental para prevenir complicações durante a gravidez e o parto.



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