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09/05/2019 às 13h37min - Atualizada em 09/05/2019 às 13h37min

Governo corta bolsas ociosas de mestrado e doutorado

Especulações sobre os cortes são feitas desde o ano passado

MBL NEWS
Capes (Foto: Divulgação)
A medida gerou grande comoção no meio acadêmico, já que seria um fator desestimulante para a formação de novos pesquisadores.

As bolsas ofertadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior (Capes) não sofrem reajuste desde o dia 1º de Abril de 2013 – desconsiderem a ironia da data – e oferecem ao futuro cientista R$1500 para se manter durante o mestrado e R$ 2200 para o doutorado. Ou seja, após tantos anos defasamento, já não era um grande incentivo ao jovem pesquisador.

Mas a situação econômica do país chegou a tal extremo que sequer esta ajuda – que não conta com férias, décimo terceiro, contribuição previdenciária e direitos trabalhistas – poderá ser ser continuada integralmente.

O governo alega que o corte foi feito em bolsas ociosas, ou seja, que não estavam sendo destinadas a alunos específicos. Em contrapartida, as universidades defendem que as bolsas estão apenas em transição entre o aluno que já defendeu seu mestrado/doutorado e o aluno aprovado ou prestando processo seletivo.

Mais alguém ficou com a impressão de que o governo Bolsonaro quer mostrar a classe de professores, sindicalistas da educação e universitários que tanto criticam a reforma da Previdência, o que será nosso país sem ela?

Chegou a hora de acordar e ver o que a insensatez dos governos do PT fez com as contas públicas, hora de livrar-se das vendas nos olhos e começar a trabalhar de acordo com a nova realidade.

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