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26/03/2019 às 15h15min - Atualizada em 26/03/2019 às 15h15min

Confirmada duas mortes por dengue em Birigui; Saiba o que a administração está fazendo

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
A Secretaria de Saúde de Birigui confirmou dois óbitos por dengue em 2019. De 1º de janeiro até o momento, Birigui registrou 2.120 notificações. O município conta com 1.489 casos prováveis, sendo 622 casos positivos e 867 casos em investigação.

A Vigilância Epidemiológica concluiu os processos de investigação dos três óbitos suspeitos e nesta segunda-feira, 25, foi confirmado o falecimento por dengue de um senhor de 78 anos e uma moça de 24 anos.

“Estamos sensíveis aos óbitos, porém aproveitamos para lembrar a população sobre os perigos da dengue. Temos que unir forças para combater o mosquito Aedes”, disse a secretária municipal de Saúde, Marian Nakad.

O primeiro paciente confirmado é do sexo masculino. Aposentado, ele faleceu aos 78 anos. Morador do bairro Ivone Alves Palma, teve o início dos sintomas em 5 de fevereiro. O paciente apresentava outras comorbidades e foi internado na Santa Casa de Birigui. Ele faleceu no dia 16 de fevereiro.

O segundo caso confirmado é de uma paciente do sexo feminino, de 24 anos. Ela era auxiliar administrativa e morava do bairro Quemil. O início dos sintomas foi registrado dia 18 de fevereiro. Ela foi internada na Santa Casa de Birigui e transferida para a Santa Casa de Araçatuba, evoluindo a óbito dia 22 de fevereiro.

Um terceiro caso também foi investigado, de uma senhora de 60 anos, porém foi descartado para a dengue.

Os dois óbitos ocorreram em bairros onde os números de notificações de dengue são maiores: ambos ficam na região leste da cidade, onde a Prefeitura de Birigui já realizou atividades de limpeza e conscientização.

Na manhã desta terça-feira, 26, os educadores em saúde pública, Marco Sanchez, e Rosilene Montanholi, e a diretora da Vigilância Epidemiológica, Mauricéia Gonçalves, atenderam os veículos de comunicação que noticiaram os óbitos.

CASA A CASA - Segundo a equipe da Secretaria Municipal de Saúde, além das visitas diárias dos agentes, uma força-tarefa foi montada para a visitação casa a casa.

A força-tarefa será feita em quatro sábados: já foi feita nos sábados dias 16 e 23 de março e segue nos próximos sábados (30 de março e 6 de abril). Noventa agentes visitarão as residências das 7h30 às 13h30.

“Já visitamos, nos dois primeiros sábados dos arrastões, mais de 4 mil residências. Infelizmente muitas delas estão fechadas. Já em outras os proprietários não aceitam a entrada do agente”, falou Marco Sanchez.

Segundo ele, para combater o mosquito transmissor da dengue, o Aedes, é necessário o total apoio da população. “O apoio da população é prioritário e fundamental. Sem esse apoio não conseguiremos vencer o mosquito. Atualmente limpar as residências e tomar cuidado com o Aedes virou rotina, é como escovar os dentes: temos que fazer todos os dias”, frisou o educador.

DENGÁRIOS e UBSs - Visando melhorar o atendimento aos cidadãos que estão com dengue, a Prefeitura de Birigui instalou dois dengários (centrais de hidratação) na cidade.

Um atende na UBS 1 (Unidade Básica de Saúde) do bairro Cidade Jardim e outro no Pronto-Socorro Municipal Dr. Alceu Lot. Além dos dengários, as dez UBSs (Unidades Básicas de Saúde) atendem as pessoas que apresentem sintomas (febre alta, forte dor de cabeça, dor nos olhos, manchas na pele, extremo cansaço, moleza, dores nas articulações, vômitos, entre outras).

"Não se automedicar. As pessoas com esses sintomas devem procurar uma UBS ou o pronto-socorro", alertou o educador da Prefeitura de Birigui.

No próximo sábado, dia 30, noventa agentes da Secretaria de Saúde de Birigui estarão nas ruas. Os bairros que serão visitados serão divulgados em breve pelos organizadores do arrastão.

Os agentes irão visitar as residências, promovendo o recolhimento de objetos que acumulam água e entregando panfletos educativos de como combater o mosquito.

Os agentes irão, também, visitar terrenos baldios e áreas verdes, onde recolherão materiais e objetivos que acumulam água parada, local onde ficam as larvas do mosquito Aedes.
 
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