Abatedouro clandestino

No último sábado, os Policiais Militares da 2ª companhia do 4º Batalhão de Polícia Ambiental, receberam uma denúncia anônima de que haveria um abatedouro e comércio ilegal de carne bovina.
 

Imediatamente os Policiais Militares se deslocaram até o endereço, em Cosmorama. No local, a equipe visualizou um homem manuseando carne, que ao perceber a presença da viatura, correu para dentro da casa e um segundo, permaneceu na varanda.

 

Diante da confirmação do fato, a equipe conseguiu entrar na residência e abordar o homem, que confirmou que estaria desossando carne bovina, porém não declarou a procedência. O indivíduo que permaneceu na varanda, afirmou aos Policiais que estaria no local para comprar a carne.
 

Pelo local, foi encontrado diversos utensílios para o abate, cadernetas de anotações com informações de venda, 180kg de carne bovina em latões e nas bancadas da varanda, 3,4Kg de carne de animal silvestre nativo da espécie Capivara em uma geladeira, confirmou o proprietário do local.
 

Continuando as buscas, no interior da residência, os Policiais Militares encontraram 01 cartucho de metal deflagrado calibre 12, 20,54 gramas de pólvora e 110,88 gramas de chumbo.
 

 

No quintal da casa, foi localizado um veículo modelo Fiorino, e no interior no baú foi encontrada parte de carne ainda não desossada e parte do couro do animal, foi verificado que a marca do proprietário estava raspada. Ainda no quinta, estava uma motocicleta sem placa e um cachorro de raça americana, dentro de um Paiol de madeira, sem ventilação, sem água e sem comida, estando em condições de maus tratos.
 

Diante de todas as irregularidades elencadas, os indivíduos, bem como a carne, materiais e veículos foram apresentados no Plantão Policial de Votuporanga, onde o delegado de plantão determinou a confecção do Auto de Exibição e apreensão, autuando o proprietário em flagrante delito, por Crime Contra as Relações de Consumo, além disso, foi verificado que o autuado estava procurado pela justiça. Foram tomadas todas as devidas medidas administrativas pela Polícia Militar, por abater o gado de forma irregular, bem como os maus tratos ao cão.
 

O segundo indivíduo foi qualificado da Delegacia apenas como testemunha e após a verificação de antecedentes criminais, nada constava, foi liberado.