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18/03/2019 às 10h48min - Atualizada em 18/03/2019 às 10h48min

Sofrimento humano virou palanque político

Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
A existência da oposição para a democracia é de suma importância. Nelson Rodrigues, considerado um dos maiores dramaturgos brasileiros, em uma de suas célebres frases, dizia que “toda unanimidade é burra”.

A oposição é o contraponto à burra unanimidade, mas deve ser exercida de forma responsável e com os olhos voltados para o crescimento do país, em respeito ao povo e com vistas no engrandecimento da nação.

A velhaca oposição do “quanto pior melhor”, que somente traduz o desinteresse pelo bem maior da pátria com o desejo incontido de voltar ao poder ou de alçá-lo a qualquer custo, deveria ser extirpada do cenário político nacional.

Infelizmente, no Brasil, temos vivido algumas tragédias que resultaram em dor não apenas das vítimas e seus familiares, mas de toda a nação.

Estes momentos dolorosos nos quais a solidariedade humana desperta a compaixão, o senso de caridade e a assistência revelam-se em sentimento de interdependência com a dor de seu igual, têm-se tornado, infelizmente, palco de politicagem barata para oposição e posições ideológicas.

O sofrimento alheio, como nunca antes na história deste país, apresenta-se como um oportunismo de montar um palanque para arrivistas políticos, alheios com o padecimento humano.

Há pouco, o Brasil vivenciou a tragédia do rompimento da barragem de resíduos da Mineradora Vale, em Brumadinho/MG, desabrigando várias pessoas e vitimando mais de duzentas, cujos os corpos foram encontrados encobertos pela avalanche de lamas.

Neste triste episódio, enquanto a população estava consternada com a tragédia, a Presidente do PT – Gleisi Hoffman – e seus asseclas compareceram no local da calamidade, para um discurso disfarçado de solidariedade, transformando a amargura em ato político contra o Governo recém empossado.

O enterro do irmão e do neto do condenado e ex-presidente Lula, transformara o funeral em bandeira política do Partido dos Trabalhadores, com as bravatas do “Lula Livre”.

No dia 13 de março, o Brasil assistiu pela televisão vídeos do ataque a funcionárias e alunos de uma escola em Suzano, interior de São Paulo, culminando com a morte de 08 pessoas.

Enquanto todos os cidadãos “de bem” estavam desconsolados com o ocorrido, pensando nos inocentes que foram alvejados e brutalmente assassinados e a angústia de seus familiares, eis que surge a oposição, ato contínuo, para deflagrar seu proselitismo político e falacioso.

Novamente a presidente do PT, Gleisi Hoffman, utilizou seu twiter para postar, em menos de duas horas dos assassinatos de inocentes: “Tragédias como essa resultam no incentivo à violência e a liberação do uso de armas. O Brasil precisa de paz”.

A decrepita Luiza Erundina, do PSOL, escreveu: “um absurdo a incompetência desse governo de SP, que não garante segurança sequer nas escolas do Estado”.
Assim como elas, outros seguiram a mesma infeliz tática, de sobrepor interesses políticos e ideológicos à dor humana.

Triste o país em que seus representantes improvisam palanques para discursarem sobre tragédias e corpos de inocentes.
 
                                                   Bady Curi Neto, advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).

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