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26/02/2019 às 11h04min - Atualizada em 26/02/2019 às 11h04min

Justiça condena ex-servidor por esquema de extorsão com falsas informações judiciais

Ele foi um dos investigados na Operação Coiote, do Gaeco

MPSP
Ex-servidor do Tribunal de Justiça que atuava no Fórum de Ribeirão Preto foi condenado a pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pelos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e violação de sigilo profissional. As penas impostas chegaram a quatro anos e meio de reclusão a ser cumprida em regime semi-aberto, bem como confirmaram a perda do cargo público, caso o ex-escrevente seja revertido ao serviço público administrativamente.

O réu fazia parte de um grupo criminoso desmantelado durante a Operação Coiote, que identificou a prática de golpes extorquindo pessoas com informações falsas de investigações e processos judiciais. Além do ex-servidor, advogados e ex-estagiários da Ordem dos Advogados do Brasil participavam do esquema. O escrevente fornecia informações de processos, consultas de antecedentes criminais e mesmo de procedimentos em segredo de Justiça.

Também fazia parte do grupo um casal especializado em falsificação de documentos, já investigado pelo Gaeco por criar empresas fantasmas que atuavam na revenda de medicamentos desviados e roubados.

Foram oferecidas duas denúncias contra oito pessoas, e a ação penal contra os demais acusados está em encerramento de apresentação das alegações finais das defesas.

O Gaeco recorreu para aumentar a pena imposta ao ex-servidor público.
 
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