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25/02/2019 às 11h01min - Atualizada em 25/02/2019 às 11h01min

Tempo úmido e quente pode aumentar os casos de micoses

Com o aumento do número de casos de micoses durante o verão, especialista conta quais são os tipos e como se prevenir

Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Divulgação
A umidade e as altas temperaturas podem favorecer o surgimento de micoses. Isso acontece, porque os fungos crescem em ambientes úmidos, sendo assim, áreas com piscinas, vestiários e saunas são ambientes propícios ao desenvolvimento destes seres. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) define como micoses, as infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. O problema pode afetar tanto os adultos quanto as crianças, sendo que o principal meio de prevenção é a higiene.
 
A dermatologista e membro da SBD, Teresa Noviello, explica que a micose é muito comum nessa época do ano, pois, existe uma junção de fatores que colabora para a sua propagação. “Nesse período de férias escolares, é muito comum que os pais procurem alternativas para entreter as crianças que estão em casa. O clube se torna uma opção muita visada, devido as altas temperaturas do verão”, afirma. Ela, que também é diretora da Clínica Teresa Noviello, orienta que o principal meio de prevenir a micose é redobrando os cuidados com a higiene. 
 
Existem vários tipos de micoses, sendo que as mais comuns são a pitiríase versicolor, tineas, candidíase e onicomicoses. "O primeiro é um dos mais recorrentes.

Essa condição costuma apresentar manchas brancas e descamativas e surgir nos braços, tronco, pescoço e rosto. Já as tineas se caracterizam por manchas vermelhas e escamosas, que crescem de dentro pra fora ", aponta a dermatologista.
 
A candidíase, de acordo com a médica, pode se manifestar de várias formas, dentre as mais comuns estão as placas esbranquiçadas; e as placas vermelhas e fissuras nas dobras do corpo, como região dos dedos do pé, virilha e inframamária. No caso da onicomicose, os fungos atacam as unhas, que se descolam e se tornam mais espessas.
 
O tratamento varia de acordo com o tipo e deve ser prescrito por um dermatologista. Após a avaliação, pode ser receitado medicamentos antifúngicos tópicos, orais ou locais. Em todos os casos, a prevenção é o melhor remédio. "Evitar de usar material compartilhado com outras pessoas; secar bem o corpo, principalmente as dobras; usar talcos antissépticos; e evitar usar calçados fechados por um longo período de tempo, são medidas simples e capazes de prevenir a maioria dos casos de micose”, orienta Noviello.
 
Para ela, todos devem ficar atentos as lesões que surgirem, pois, se não tratadas, podem propiciar infecções piores. “Ao surgir qualquer lesão na pele, procure um dermatologista para que seja feita a avaliação. Muitas doenças de pele podem ser curadas, se tomadas as primeiras medidas de tratamento”, diz.

 
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