Ricardo Boechat voltava de evento em Campinas quando o acidente aconteceu Boechat retornava de um evento em Campinas, a cerca de 100 km da capital paulista, quando a aeronave em que estava fez um pouso de emergência no km 7 do Rodoanel, na Grande São Paulo, e foi atingida por um caminhão.
No evento, voltado para funcionários da empresa farmacêutica Libbs, o jornalista participou de uma conversa com o presidente da companhia, Alcebíades de Mendonça Athayde Junior. Devido à tragédia, a programação do restante da convenção foi cancelada.
O Capitão Augusto Paiva, da Polícia Militar Rodoviária de São Paulo, disse que o caminhão tinha acabado de passar pelo pedágio pela faixa do Sem Parar quando colidiu com a aeronave.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o motorista da carreta foi socorrido com ferimentos leves por uma equipe da própria concessionária que administra a via.
No momento em que o resgate chegou, os bombeiros apagaram o fogo do helicóptero e bloquearam o trânsito da rodovia.
Foto da aeronave no Facebook da empresa
Aeronave em que Boechat estava tinha lugar para quatro passageiros além de tripulação A aeronave Também segundo os bombeiros, a aeronave onde estava Boechat era do modelo BELL 206B, com o prefixo PT-HPG. A empresa proprietária do equipamento é a RQ Serviços Aéreos Especializados, da qual Quattrucci era um dos donos.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o helicóptero estava em situação regular, com o Certificado de Aeronavegabilidade válido até maio de 2023 e a Inspeção Anual de Manutenção em dia até maio de 2019. O monomotor tinha capacidade máxima de quatro passageiros mais a tripulação.
Ainda segundo a Anac, as investigações sobre as causas do acidente estão sendo conduzidas pelo Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), do Comando da Aeronáutica.
De acordo com a Força Área Brasileira, a primeira etapa do processo de investigação é coletar dados - tirar fotografias da cena do acidente, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de testemunhas.
Ricardo Boechat
Boechat começou a carreira no Rio de Janeiro em 1970 Biografia Filho de um diplomata brasileiro, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 1952 em Buenos Aires, na Argentina.
Segundo o Portal dos Jornalistas, ele começou a carreira no Rio de Janeiro em 1970 no Diário de Notícias, quando trabalhou para o colunista social Ibrahim Sued.
Em 1983, mudou-se para O Globo, onde se tornou colunista, até ser convidado pelo então governador do Rio, Moreira Franco, para chefiar a Secretaria de Comunicação do Estado, em 1987.
Após deixar o cargo no governo, passou pelo Jornal do Brasil e pela sucursal carioca do jornal O Estado de S. Paulo.
Desde 2006, trabalhava para o grupo Bandeirantes como apresentador de rádio e TV e, a partir de 2015, passou a assinar colunas na revista Istoé.
Ao longo da carreira, ganhou algumas das principais premiações do jornalismo brasileiro, entre as quais três prêmios Esso e nove prêmios Comunique-se.
Reações Além de determinar as causas, o objetivo, segundo a FAB, é evitar que novos acidentes do tipo ocorram.
Twitter post de @jairbolsonaro: à com pesar que recebo a triste notÃcia do falecimento do jornalista Ricardo Boechat, que estava no helicóptero que caiu hoje em SP. Minha solidariedade à famÃlia do profissional e colega que sempre tive muito respeito, bem como do piloto. Que Deus console a todos!
A morte de Boechat chegou aos trending topics do Twitter na tarde desta segunda-feira e levou importantes nomes e instituições brasileiras a se manifestarem. Por meio de sua conta no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro disse que recebeu com tristeza a notícia da morte de Boechat.
"Minha solidariedade à família do profissional e colega que sempre tive muito respeito, bem como do piloto. Que Deus console a todos!", afirmou o presidente.
O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, manifestou seus sentimentos às famílias de Boechat e do piloto do helicóptero, que estendeu também aos membros da imprensa.
"Aos profissionais da Rede Bandeirantes, rádio e televisão, extensivos à classe jornalística, pela triste notícia do acidente que os vitimou. Deus no comando."
Twitter post de @GeneralMourao: Manifesto meus sentimentos à s famÃlias de #RicardoBoechat e do piloto do helicóptero, aos profissionais da Rede Bandeirantes, rádio e televisão, extensivos à classe jornalÃstica, pela triste notÃcia do acidente que os vitimou. Deus no comando.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse, em nota, que recebeu com tristeza a notícia da morte do jornalista.
"Boechat foi um dos grandes comunicadores do nosso país e uma referência de bom jornalismo e independência. Minha solidariedade a seus familiares e amigos." Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que Boechat "
era um profissional reconhecido pelo trabalho e senso crítico aguçado revelado nos principais meios de comunicação do país". Também em comunicado, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, chamou o âncora de um "
excelente profissional que com dinamismo e versatilidade levava a notícia aos públicos mais diversos". "Presto minhas sinceras condolências à família, aos amigos e às empresas para as quais trabalhou ao longo de quase meio século de jornalismo", afirmou Toffoli.
Em sua conta no Twitter, o governador de São Paulo, João Doria Jr., disse que o Brasil perdeu "
um dos maiores jornalistas da sua história". "Sua atuação diária demonstrava sensibilidade em defesa do interesse público e do jornalismo de qualidade. Toda a solidariedade a seus familiares, amigos e colegas da Rede Bandeirantes." Em nota, a Prefeitura de São Paulo se solidarizou com a família e amigos do jornalista. "
Boechat teve destaque em todas as funções que desempenhou no jornalismo, seja como repórter, comentarista ou apresentador. Sempre empenhado em retratar os fatos de maneira precisa e correta, passou pelos principais veículos de comunicação do país."