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04/02/2019 às 14h44min - Atualizada em 04/02/2019 às 14h44min

Para evitar epidemia, Buritama intensifica combate à dengue

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Com a situação de epidemia registrados nas cidades de Andradina, Pereira Barretos, Guaraçai, Ilha Solteira, entre outros municípios da região de Araçatuba e São José do Rio Preto, o Departamento de Saúde de Buritama iniciou hoje (4), a intensificação de combate ao mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, chikungunya e zika.

Buritama está em estado de alerta para evitar a proliferação da doença. Este ano foram registrados 11 casos notificados de dengue, sendo 4 negativos, 1 positivo e o restante aguardando resultado. No ano passado foram notificados 23 casos, com 1 positivo da doença.

São 40 profissionais envolvidos na ação, entre equipes de agentes comunitários de saúde, funcionários da Vigilância Epidemiológica e do setor de transportes envolvidos na ação que estabelece medidas de prevenção e controle do mosquito. Os trabalhos começaram nos bairros Cidade Nova, Nova Aliança e Interlagos e acontecerá em todos os bairros.

“Vamos iniciar o mês e a semana em guerra contra a dengue. Nossa meta é orientar o morador, chamá-lo para brigar conosco, para vencermos essa batalha, que se resume identificar e eliminar criadouros da dengue”, explicou o diretor do Departamento de Saúde, Edilson Carlos Paiva.

O diretor frisou que os materiais que acumulam água e que não servem mais para o morador serão recolhidos. “Os agentes vão identificar os objetos e o morador deverá jogar fora os possíveis criadouros. Todo material inservível poderá ser colocado em caçamba”, disse. Paiva esclareceu que somente poderão ser colocados na caçamba recipientes que acumulem água.

“Vale a pena se reunir em mutirão. A cidade ficará limpa mais rápido. Temos que ser ligeiros, a dengue pode expandir numa velocidade absurda”, declarou ao salientar que um mosquito infectado pode transmitir a doença para cerca de 200 pessoas. De acordo com Edilson, o trabalho visa diminuir o índice de Breteau que ultrapassa os 2%, segundo ele, a meta é reduzir a 0,5%.

“Estamos chamando essa operação de guerra e nosso objetivo é ganhar essa guerra. Não tenho dúvida que o trabalho desenvolvido e adesão da comunidade serão os pilares dessa luta”, argumentou ao concluir que os moradores devem permitir a entrada dos funcionários nas residências. “Recebam bem os trabalhadores da saúde. Colaborem com o trabalho. Estimulem seus vizinhos e parentes. Lutem conosco. A participação de todos é muito importante para combater o mosquito Aedes aegypti”, finalizou.
 
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