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29/10/2018 às 09h52min - Atualizada em 29/10/2018 às 09h52min

Psoríase pode afetar a vida social: entenda a doença e como tratar

A última segunda-feira do mês, dia 29, será marcada pelo Dia Mundial da Psoríase. A data tem como objetivo conscientizar e alertar as pessoas sobre a doença e seus tratamentos

Drª Teresa Noviello
Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Divulgação
Caracterizada por ser uma inflamação da pele, a psoríase é uma doença crônica e não contagiosa. De acordo com os dados do Instituto de Pesquisa em Felicidade da Dinamarca, 125 milhões de pessoas em todo o mundo possui a psoríase, sendo que 5 milhões é a estimativa de pessoas que têm a enfermidade no Brasil.  Para a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), apesar de não ter uma causa específica, a doença pode estar associada ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente e à suscetibilidade genética. Lembrada no dia 29, a psoríase merece ganhar foco e ser bastante discutida devido à forte discriminação sofrida pelos portadores da doença.

A pesquisa feita na Dinamarca mostrou que 30% das pessoas que convivem com a psoríase severa são menos felizes e 49% das pessoas com a doença vivem sozinhas. De acordo com a dermatologista e membro da SBD, Teresa Noviello, apesar de ser uma doença recorrente, ainda há muita informação errônea para ser esclarecida sobre a psoríase. “Como a doença é visível e se apresenta na forma de lesões na pele, pessoas leigas tendem a achar que é contagioso”, explica. No entanto, segundo a profissional, a psoríase não é transmissível, e isso merece ser disseminado, para evitar a exclusão e o tratamento preconceituoso de quem possui o problema.

Outra ideia comum é associar o aparecimento das lesões à episódios de estresse. A dermatologista explica que o estresse pode agravar o quadro da doença ou aumentar as suas chances de ocorrência, mas não é uma das causas. “Pessoas estressadas costumam ter o sistema imunológico debilitado e os hormônios alterados. Isso significa que nem todo mundo que está passando por um período de grande estresse terá as lesões. Somente quem já possui uma predisposição genética ao problema”, aponta Teresa Noviello. Além do sistema imunológico debilitado e da tendência genética, o tempo frio e seco também colabora para a piora das lesões da psoríase.

A intensidade dos sintomas da psoríase variam de acordo com cada paciente e o tipo da doença, mas, normalmente, costumam ser manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas; manchas brancas ou escuras residuais pós lesões; pele seca e rachada;coceira e queimação; unhas grossas, enrugadas, descoladas e com depressões puntiformes, nos casos de psoríase ungueal; e inchaço e rigidez nas articulações, segundo Sociedade Brasileira de Dermatologia. Em todos os casos, a indicação principal é evitar coçar as lesões, pois a unha é uma região de grande contaminação bacteriana.

Para Teresa Noviello, a avaliação com um profissional dermatologista é fundamental para o diagnóstico correto  e o sucesso do tratamento, pois somente assim será detectado o grau da doença, o que está a desencadeando e qual o tratamento indicado. "A psoríase não tem cura, mas tem tratamento. Hoje em dia, contamos com vários procedimentos disponíveis para que o paciente possa manter uma qualidade de vida satisfatória. Em casos de manifestação mais branda da doença, hidratar a pele com um creme adequado, aplicar o medicamento na região das lesões e se expor ao sol em horários seguros são medidas que podem amenizar o problema. Para quem não tem tempo para as exposições diárias ao sol, podemos indicar os banhos de ultravioleta A e B em cabines. Já em quadros mais graves da psoríase, em que a hidratação da pele, a exposição ao sol e o tratamento tópico não resolvem, os medicamentos orais podem ser administrados”, esclarece Teresa.
 
Teresa Noviello – CRM 36821

Dermatologista, Teresa Noviello é graduada em medicina pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, realizou residência em Clínica Médica pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – FHEMIG e em Dermatologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. É Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD e Regional MG .

Comamplaexperiência em dermatologia clínica e oncologia dermatológica, Teresa se destaca na área de dermatologia estética, com os procedimentos de aplicação de toxina botulínica (Botox), preenchimentos e laser de última geração. É especialista na técnica MD Codes, processo de harmonização e reestruturação facial com ácido hialurônico, atenuação das rugas e sulcos e revitalização da pele. Atua também como Speaker, realizando palestras e workshops para profissionais médicos, dermatologista e cirurgiões plásticos em todo o país. Ela, também, dedica especial interesse por estudos, pesquisas e procedimentos relacionados ao processo rejuvenescimento facial.

Teresa prima por oferecer um serviço diferenciado e personalizado de avaliação completa e individualizada da face aos seus clientes antes de realizar qualquer procedimento. O trabalho da dermatologista é focado no tratamento global desde as camadas mais profundas de suporte até o refinamento de rugas em camadas mais superficiais da pele.
 

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