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05/10/2018 às 10h19min - Atualizada em 05/10/2018 às 10h19min

Desenvolvedores: os profissionais da vez

A Conquest One, empresa brasileira especialista em TI, divulgou uma pesquisa na qual 53% das vagas ofertadas foram dirigidas a esses profissionais

Astrid Vieira
Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Divulgação
Vivemos num mundo conectado. Independentemente da situação, sempre há um aplicativo para facilitar a vida. Acessar e fazer transações bancárias, pedir comida em casa, solicitar um transporte, assistir uma competição esportiva, jogos, são opções de atividades que smartphones, computadores e outros dispositivos digitais nos oferecem.

O curioso é que apesar de usarmos recursos virtuais a todo momento, nos esquecemos que há uma pessoa com a tarefa de criar e dar manutenção a tudo isso. Esses profissionais, são os Desenvolvedores – responsáveis por toda concepção e tráfego de sistemas inteligentes, programação e processamento de dados englobados no segmento da Tecnologia de Informação (TI). Dadas tantas funções tão importantes para o nosso cotidiano, a dúvida é se serão esses os profissionais do futuro?

A Conquest One, empresa brasileira especialista em TI, divulgou uma pesquisa anual na qual 53% das vagas ofertadas nesse ramo em 2017, foram dirigidas aos Desenvolvedores. Ainda segundo a pesquisa, essa foi uma área que movimentou cerca de R$ 240 milhões no Brasil, quase 3% a mais do que no ano anterior.

Especialistas alertam que os Desenvolvedores são os mais procurados pelo atual mercado de trabalho. “Não há uma só empresa que não precise desse profissional. Seja para elaborar o site da marca, para desenvolver um aplicativo de comunicação e até mesmo para fazer gerência de conteúdo na web. É uma cartela de serviços bastante diversificada e que é consumida pelo público tanto quanto necessitamos do alimento no dia a dia”, explica a consultora de carreiras e diretora da empresa Leaders-HR Consultants BR, Astrid Vieira. “Esses profissionais também estão em falta no mercado e raramente trabalham de carteira assinada. Na maior parte, atuam pelo MEI e fazem trabalhos freelance de acordo com a demanda do contratante. Quando a demanda termina, eles ficam a margem de uma nova procura”, explica Astrid.

Outra pesquisa recente realizada pelos sites Umbler e Trampos.com, revelou alguns dos números deste encargo diante de empresas contratantes ao longo dos anos de 2016 e 2017. Começando pelo perfil das empresas contratantes: 38% são agências de publicidade que terceirizam esse tipo de serviço, 32% são startups, 10% são de grandes empresas do setor privado e as demais são terceirizadas.

A mesma pesquisa também apontou a arrecadação mensal dos Desenvolvedores. O valor inicial parte de R$ 4.878,00 com capacidade de alcançar R$ 8.309,00. Essa remuneração varia de acordo com a dificuldade do trabalho e também com a linguagem que é necessária para o desenvolvimento do trabalho.

“Arrisco dizer que esse é um mercado que só tem a crescer. Apesar de haver no presente uma demanda superintensa, há também a falta de mão de obra. Essa é uma situação que posiciona bem o trabalhador e aumenta o salário. Salários altos comovem as pessoas a se especializarem em determinadas áreas. No início dos anos 2000 isso aconteceu com a engenharia, antes disso já havia acontecido com a educação e o direito. A bola da vez é o TI e, principalmente, os Desenvolvedores”, conclui Astrid.
 
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