APAE promove competição de atletismo em Araçatuba

Nessa sexta-feira (28), Araçatuba vai sediar o IV Festival de Atletismo das APAEs (Associações dos Pais e Amigos dos Excepcionais) da região.  As provas serão realizadas das 8h às 12h30, na pista de atletismo do estádio Adhemar de Barros, e vão reunir 175 atletas, que competirão em oito modalidades: 100, 200, 400 e 800 metros, revezamento 4 x 100m, 50 m de caminhada, arremesso de peso e salto em distância. Todos são usuários das APAEs de Andradina, Araçatuba, Birigui, Ilha Solteira, Mirandópolis, Penápolis, Pereira Barreto, Promissão e Valparaíso.
 
 A primeira edição do festival ocorreu em 2015, quando a APAE de Araçatuba, em parceria com a Prefeitura Municipal, começou o projeto de atletismo "Esporte e Vida com ACD" (Atletas com Deficiência). A coordenação é da atleta e professora Andrea Maria Pereira Britto, com o apoio dos professores José Ricardo e Marcelo Henrique, ambos da APAE de Araçatuba. O objetivo dos idealizadores com o projeto é contribuir com o desenvolvimento global da Pessoa com Deficiência (PCD) visando sua inclusão na sociedade, por meio da prática esportiva em atletismo adequada a cada participante.
 
Andrea conta que a prática do esporte contribui com a melhoria da qualidade de vida dos atletas. "Com a prática do atletismo eles ficam muito animados e felizes sabendo que vão interagir com outras pessoas". Já a diretora pedagógica da APAE de Araçatuba, Selma Alves afirma que a instituição tem orgulho desta parceria que tem ofertado bons frutos aos alunos-atletas. "Além dos ganhos físicos, a prática esportiva tem resultado em grandes possibilidades individuais a cada um deles. Três de nossos alunos-atletas ganharam neste ano uma bolsa-auxílio da Prefeitura de Araçatuba, graças às conquistas de 2017 e compromisso de permanência em 2018 no projeto", comenta Selma.
 
Esportes para PCDs
 
De modo geral, especialistas afirmam que praticar esporte é um jeito de as PCDs redescobrirem a vida de uma forma ampla e global. A prática ajuda a prevenir enfermidades secundárias à deficiência e ainda promove a integração social, levando o indivíduo a descobrir que é possível, apesar das limitações físicas, ter uma vida normal e saudável. Engajar-se em uma atividade física pode transformar o dia-a-dia de um ACD e ainda fazer bem para a saúde do corpo e da mente. Movimentar-se é a palavra de ordem. Não importa se o atleta tem como objetivo jogar profissionalmente ou de forma amadora. O importante é procurar uma modalidade esportiva que se adeque as suas